Daqui a pouco, o adEvogado geral da presidentA José Eduardo Cardoso vai, irregularmente, apresentar a defesa da dentuça na comissão especial processante do impeachment.
É o segundo ministro colocado à disposição da soberana. Semana passada foi Nelson Barbosa, que apresentou uma defesa técnica e Dudu complementará politicamente o trabalho.
Na avaliação da corja, Barbosão foi muito
bem na explanação da semana passada, mas, como foi muito técnico, espera-se que Dudu, como é
um homem de tribuna, tenha mais habilidade de misturar improvisos com o que está escrito
na defesa, emocionando o ambiente.
A estratégia será explorar argumentos de que, além de não ter
cometido crime de responsabilidade, a presidentA tomou a
decisão baseada em "preservar importantes programas sociais, como o
Bolsa Família". O Planalto sustenta que a manobra contábil foi um
mecanismo da relação comercial entre o Tesouro e os bancos, previsto em regras
contratuais.
Nós sabemos que saporra usou a maior parcela dos
recursos oriundos das manobras, para subsídio a grandes
empresas, por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do
BNDES, e empréstimos para empresas do agronegócio, por meio do Banco do
Brasil; a bagatela de R$
40 bilhões.
O TCU também apontou que o BACEN não computou, no cálculo da Dívida Líquida
do Setor Público, passivos da União junto ao Banco do Brasil, ao BNDES e
ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por ordem do governo, causando pejuízo aos bancos e desrespeitando a Lei de responsabilidade fiscal.
Vamos ver...
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