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quarta-feira, 17 de junho de 2015

A Mudança na Matriz Energética


Conhecido internacionalmente por sua base energética formada por grandes e bem planejadas usinas hidrelétricas, o Brasil mal conduzido pela corja vermelha e seus apaniguados controlados pelo PMDB desde o governo de José de Ribamar, vai dar uma perigosa e cara guinada na matriz de composição do sistema agora em agosto, quando será anunciado o novo Plano Nacional de Energia.
Pressionados pelo atraso nas obras de Usinas Hidrelétricas - UHE´s em curso (Santo Antônio, Jirau e Belo Monte), e de várias obras de transmissão, por culpa exclusiva da incompetência deles mesmos, na ânsia de abocanhar rios de dinheiro; o tal Plano preverá a facilitação da contratação de usinas térmicas a gás como Fontes Prioritárias do Suprimento aos país.
Antes de abordar tecnicamente este absurdo, cabe comentar que o Plano prevê abandonar a regra de "contratar a energia o mais barata possível" para "contratar a energia o mais firme possível"; sabe-se lá por que regras de comparação de melhor técnica e preço. Considerando que vai licitar, eu só penso em chuncho.
Voltemos às UHE´s e UTE´s.....
A orientação dos leilões será para conduzir à implantação das UTE´s a gás, de preferência sobre os poços e bem ao lado das grandes cargas para economizar nas linhas de transmissão.
Usinas térmicas são unidades de alto custo de operação e manutenção além de serem muito barulhentas e poluentes do ar, mesmo queimando gás natural. Sem contar com alta taxa de falhas por conta do próprio princípio de funcionamento. São, conceitualmente, unidades para operar em curtos períodos e não como base de geração. Sua vantagem é o curto prazo de implantação e o investimento de menor porte. São usadas onde não se dispõe da fonte hidráulica, aqui no Brasil, disponível ainda em abundância. 
Resta planejar bem as UHE´s para reduzir seu impacto ambiental, coisa de ENGENHARIA, hábito e profissão em completo descrédito num país sem meritocracia.
O tal Plano é mais político que qualquer outra coisa. Pretende apresentar uma sinalização de quada da tarifa adicional que segue as bandeiras tarifárias, pois podem reduzir o impacto para uma faixa de bandeira amarela, pelo menos; além de aliviar os caixas das distribuidoras, tendendo a não elevar mais as tarifas; e também o Tesouro que vem bancando os excessos de elevação.
É questão de ver...

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