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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Protesto de Médicos em Manaus


Com informações do jornal A Crítica
Mais um protesto, com todo nosso apoio, contra o absurdo projeto de lei da senadora catarinense, eleita pela força da grana no estado do Amazonas,  Vanessa Grazziotin que torna automática a revalidação de diplomas de médicos formados fora do Brasil, em especial, na ilha maravilhosa de Cuba; aconteceu aqui na taba ontem. Foi promovido pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas e pelos diretórios acadêmicos das três faculdades de Medicina de Manaus: UEA, UFAM e Nilton Lins.
Participaram com faixas e cartazes, professores e acadêmicos de Medicina, médicos e alguns parlamentares.
O projeto nº 015/2012 prevê que médicos detentores de diploma estrangeiro - digo de novo; em especial formados em Cuba -, não precisam ser submetidos à revalidação do diploma em território brasileiro. Num p[rimeiro momento, elas iriam atuar no interior dos Estados, sem a necessidade de testes ou exames sobre o que foi apreendido fora do País.
Segundo os profissionais, e endossados por este cacique, o movimento nacional visas chamar a atenção da sociedade para um problema que afeta não só a categoria médica, mas toda a categoria de Saúde e a sociedade. Que tipo de profissional estará sendo enviado para cuidar da saúde de quem se encontra no interior? salienta a diretora de Comunicação do SIMEAM, a médica Patrícia Sicchar.
Segundo ela, a revalidação dos diplomas se faz necessário pois as grades curriculares das faculdades do exterior são totalmente diferente daquilo que é ministrado nas academias brasileiras. A médica também chama a atenção para o fato de que, em qualquer lugar do mundo, qualquer profissional que queira exercer a sua função tem que ser submetido a avaliação.
Hoje a revalidação dos diplomas vem sendo feita atualmente por meio do REVALIDA; uma prova organizada pelo MEC, que mesmo sendo meia boca, se mostra eficiente, apesar do mesmo ter sofrido algumas alterações em sua segunda edição, com a média para aprovação reduzida de 7,0 para 6,0.
É óbvio que é uma manobra politiqueira uma vez que a maioria dos estudantes que foram para Cuba cursar medicina, foram apadrinhados e receberam bolsas por seus vínculos com algum partido político apaixonado por Cuba mas que nem em sonho querem ir prá lá..
O números estimados são de que 400 mil profissionais e 200 mil acadêmicos de Medicina, em todo o País estão fazendo mobilizações contra o projeto apelidado no meio acadêmico como”Fronteiras Abertas”
Os médicos requerem com justiça, que para terem segurança de atuar no interior, o que falta é dar suporte, como por exemplo, criar uma carreira dentro do Estado, como ocorre no Ministério Público e no Tribunal de Justiça, em que os juízes e promotores começam atuando no interior do Estado, até virem para a capital por critérios como merecimento ou idade.
Do lado dos acadêmicos, o projeto vai prejudicar quem passou anos em uma universidade (a média de um curso de Medicina nas academias brasileiras é de 6 a 7anos, mais uns 2 ou 3 de residência médica obrigatória) enquanto os acadêmicos de Cuba, passaram bem menos tempo que isso.
Enquanto pudermos atuar nestas páginas eletrônicas, seremos contrários a essa babozeira. A não ser que se obrigue os governantes da administração direta e indireta e nos três poderes a serem atendidos por estes médicos e não no Sírio-Libanês ou Einstein.

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