Embora tenha por filosofia de funcionamento desde a sua criação não fazer propaganda neste espaço; a Tribo dos Manaós não podia deixar de fazer este especial mechandising, pois se trata de uma excelente oportunidade de negócios a seus leitores.
O tamborim portenho, depois de ter expropriado 51% da YPF-REPSOL, causando um enorme rebuliço no mundo todo, está desenvolvendo um projeto para conseguir sócios privados para a nova companhia estatal de petróleo do país.
Querendo ou não, deveremos nós brasileiros ser parceiros (tipo Caracu) nessa aventura pois ela já andou conversando com a Petrobras e a Total, além da Exxon, Chevron e Apache. A estatal chinesa Sinopec também estaria na lista de possíveis interessados que está sendo estudada pelo governo argentino.
O uso deste estratagema foi considerada previsível pelo ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, que descartou a possibilidade de que a YPF e o governo argentino possam financiar as dívidas da empresa e futuros investimentos sem a ajuda de novos aliados no setor privado, já que nos próximos cinco meses os vencimentos da YPF atingem US$ 1,6 bilhão.
Fica claro portanto, que não é nada surpreza que o governo argentino esteja procurando um sócio a quem vender o que foi expropriado à REPSOL, numa acintosa troca forçada de dono de uma propriedade privada.
A ameaça à Petrobras já ficou evidente quando os interventores da YPF divulgaram uma nota na qual informaram que a empresa precisa “gerar novos investimentos que permitam aumentar a produção de gás e petróleo do país”.
Entre 2003 e 2011, as reservas de petróleo do país recuaram 6% e as de gás despencaram 41%. No mesmo período, a produção de petróleo caiu 18% e a de gás 7%, segundo dados do Instituto Argentino de Energia (IAE).
Segundo o jornal El Cronista, o governo Kirchner pretende selar acordos com empresas privadas que permitam anunciar, no curto prazo, investimentos por um total de US$ 15 bilhões. De acordo com o diário argentino, muitos dos projetos já estavam sendo conversados com a REPSOL mas serão apresentados pela Casa Rosada como inéditos. Muitos estariam relacionados à exploração de gás não convencional, uma das grandes apostas do governo Kirchner.
Nosso conselho é: saquem suas poupanças e fiquem sócios de Tia Cris. Boas oportunidades não aparecem sempre.
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