O maior ministro da ciência e tecnologia brasileiro desde Pedro Álvares Cabral, o homem que implantou o mais eficiente sistema de alerta contra catástrofes provocadas por intempéries desde o grande dilúvio, capaz de fazer um ser humano acionar uma sirene toda vez que olhar uma nuvem de chuva no horizonte, o parlamentar de opinião mais firme e irretocável dentro do limite máximo de 1 minuto; Aloísio Mercadante, tomou posse ontem como o novo ministro da educação, substituindo o demolidor de auto-confiança estudantil Fernando Malddad.
Num evento badaladíssimo politicamente, posto que Nando é o ungido pelo 9 dedos para ser candidato a prefeito de Sampa (ver imagem no post aí em baixo), Merca teve seu momento de grandiosidade ao anunciar o nêgo e o cachimbo para sua gestação à frente da pasta.
Começou com um emocionado "minha gestão a frente deste ministério não será um trampolim para projetos pessoais ou partidários. Será sim uma alavanca suprapartidária para a melhoria da educação brasileira, assim como aconteceu no ministério da ciência, tecnologia e inovação". Prá quem conhece a determinação do Merca em projetos e missões, sabe-se que tal compromisso não dura até uma eleição prá síndico de prédio que seja, basta ver o caráter irrevogável que adotou em casos anteriores.
No seu discurso, Merca lançou duas "novas" propostas para a área de educação. Como cabe aos petralhas a usurpação de idéias dos outros, ambas já rolavam no MEC mesmo na gestão do Maddad, faltando apenas serem formatadas e divulgadas como projetos de governo.
A primeira chama-se pomposamente de Alfabetização na Idade Certa, com o revolucionário objetivo de intensificar o ensino de crianças de até oito anos de idade. Uma coisa que é evidente desde o casal Adão e Eva e seus filhos Caim e Abel. Num repente de iluminismo merca ainda disse que "O custo, depois, de você recuperar pedagogicamente é muito alto e o risco é muito grande. Nós perdemos essa criança e ela simplesmente abandonará a escola". Confesso que chorei.
Faz parte dessa proposta também tirar do papel o projeto para a realização de um exame nacional para os professores e também trabalhar em conjunto com estados e municípios na contratação de profissionais para ensino fundamental e médio e que pretende estudar a possibilidade de conceder incentivos para que bons profissionais se desloquem ou permaneçam em áreas críticas na periferia do país. Aí quase desidratei de tantas lágrimas.
A outra novidade revolucionária anunciada visa a população no campo e se chamará PRONACAMPO, com a meta de reduzir os índices de analfabetismo. Mas o MOBRAL dos governos militares já tinha esse programa. Portanto, é mais uma idéia parida por outros.
O novo (???) ministro também disse que vai brigar por recursos do pré-sal pois "é uma oportunidade histórica fantástica. Os nossos netos não terão acesso, então não podemos desperdiçar inchando a máquina pública ou não trabalhando em um legado para o futuro e o legado fundamental é a educação".
CUMA? O Merca falando em máquina inchada e futuro? Só pode ser piada.
Merca também fez a mesma defesa que toda curriola do seu antecessor dizendo que o ENEM é um grande mecanismo para democratizar o acesso ao ensino superior, fazendo a ressalva que é preciso "aprofundar os esforços para aprimorar a sua aplicação".
Bom...só acho que a educação brasileira merece coisa melhor e duvi D O dó que não exista alguém realmente da área que não possa fazer uma melhor gestão. Mas a eles só interessa os dividendos políticos.
Só lamento.
Um comentário:
Boa tarde cacique. O dia que Petista souber criar um programa eficiente de governo, a galinha cria dentes.
Como um ser humano pode ser tão desprovido de brio e anunciar como novo, coisas tão velhas?
E o exame para professores,não foi motivo daquela malfada greve de SP em que a machona apanhou? Putz!!!!
Agora, não podemos negar que, criar nomes novos para coisas velhas, eles são mestres PHD.E, ninguém melhor que essa Merca.
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