Embora não tenha se passado dentro do buzão, este "causo" se deu em decorrência de seu uso.
Entre a parada em que desço e a empresa onde trabalho, tem uns bons metros a percorrer. Embora sejam ruas de certo movimento, via de regra (eita, isso eu penso em outra coisa) é uma caminhada tranquila, aí pelas 07:00 da manhã.
Hoje foi de uma imparidade sensacional. Pelo canto da vista, vi um pouco à frente, um carro parando, abrir-se uma porta traseira e uma pessoa descer, despedir-se dos ocupantes e seguir na calçada, a essa altura já na minha frente.Foi quando percebi com mais calma a criatura. Vestido tomara que caia bem curto, cabelos em desalinho e, suprema característica, as sandalias penduradas nos dedos da mão. Trôpega ao extremo, teve muita sorte de não cair, até porque a calçada no local é bem plana e conservada. Uns 10 metros à frente era o portão de entrada de sua casa. A jovem manceba abriu a curva no limite do meio-fio, tal qual uma carreta de 3 eixos fazendo retorno, e literalmente embiocou no rumo do portão, que por sorte estava entreaberto e cedeu sob seu peso.
Como vinha uns 3 metros atrás, pude ver quando passei a briga da senhorita para tentar fechar o portão de volta e me assustar pela escada que teria que subir até a entrada da residência.
Daí prá frente resta-me imaginar uma eventual bronca dos pais e, principalmente, o estado de giro da cama ao se deitar. Sem conceber a ressaca em que se encontraria. #Oremos.
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