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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cordelando 35: Aumentando o IDH

Divulgaram essa semana,
O índice IDH,
Um número que inventaram,
Pros países comparar.
Seja não só da riqueza,
Que for capaz de gerar,
Mas também prá condição,
Do povo que lá morar.

O número é pequenino,
Só vai de zero até um.
Nesse apertinho danado,
Tem que caber qualquer um.
Depois da virgula 3 dígitos,
Espalhando direitinho.
Vai do primeiro ao do fim,
Sem deixar ninguém sozinho.

O melhor é Noruega,
Zero Nove Quatro Três.
Noutra ponta fica o Congo,
Com Zero Dois Oito Seis.
No meião fica o Brasil,
Com Zero Sete Dezoito,
Posição 84,
Não nos honra nem um pouco.

Tá certo que não se pode,
Querer comparar com o Brasil,
Uma terra que tão grande,
Pouco igual já se viu.
População bem crescente,
Que pouco pode estudar,
Mas com certeza podia,
Um pouquinho melhorar.

Basta ver que bem melhor,
Que o Brasil nessa tabela.
Tem Chile, Cuba e Barbados,
Panamá, Líbia e não encerra.
E o lugar que ficamos,
Desde lá 2010.
Só subimos um pontinho,
Quase nada, dezmeréis.

Comparando tudo mede,
Prá caber nessa continha.
Quanto vive, quanto estuda,
Quanto é sua rendinha.
Se tem casa e hospital,
Prá atender todo mundo.
Se tem estrada adequada,
Se tem dinheiro no fundo.

Quando vê que se compara,
Tudo quanto se falou.
Desde de 2003,
Tempo que o PT mandou.
Quando falam as mentiras,
Que se diz que ele fez.
E não passam de falácia,
Que não enganam vocês.

Hospital é uma vergonha,
Maca pelo corredor.
Nunca que vai ser igual,
Àquele que inaugurou.
Que ele disse dar vontade,
De até ficar doente,
Prá usar do seu serviço,
Que é prá bicho não prá gente.

Dos estudos nem se fala,
Até parece uma gincana.
Todo dia sai cartilha,
Que só bobinhos engana.
Livro que ensina errado,
A fazer conta e a ler,
Destoando da moral,
Que o avô ensinou a você.

Na hora que sai o número,
Que faz avaliação.
Não se acha a governANTA,
Que amuntou num avião.
Se mandando prá Orópa,
Deixando só por aqui,
Aquele dos 9 dedos,
Que a ensinou a mentir.

Que falava que o SUS,
Já beirava perfeição.
Falando até pro Obama,
Que copiasse o jeitão.
Que assim ia ganhar,
A sua reeleição.
Mas na hora do aperto,
Prá lá ele não foi não.

Preferiu pegar um carro,
De Insulfilme todo escuro.
Entra e sai pela garagem,
Escondendo atrás do muro.
E não foi prá lá prá UPA,
Que indicou prá vocês.
Preferiu cair nos leitos,
Lá do Sírio-Libanês.

Teve gente que me disse,
Bata nele seu cacique.
Isso eu não vou fazer,
Porque eu acho que é sandice.
Pois da doença dos outros,
Não quero fazer mangação.
Embora lá bem no fundo,
Eu ache que enganação.

Vão fazer uma pesquisa,
Das famosas do IBOPE.
E a fama da figura,
Que nunca baixa só sobe.
Conduzirá o milagre,
Prá nação agradecida.
Toda a tal corrupção,
Prá sempre será esquecida.

10 comentários:

Regina Brasilia disse...

Hey, dude! You are genius!!
(Tks por eu ter copiado e colado o post da Marta. Fez sucesso. E tem comentário vetado, irado, possesso! Vou te mandar por e-mail...rsrs)

Ajuricaba disse...

Manda mesmo. Se ficaram revoltados é porque funcionou. rs rs

CHUMBOGROSSO disse...

Meu amigo, Ajuricabat
O “repente” de borduna
Reclamou em “alta fala”
A ausência do “importuna”
E no “tuite” cuspiu parafuso”
Reclamando a “trova ausente”
Como se um verso intruso
Importasse fazer-se presente

Não se amofine, Cacique
Não sei como lhe passa a idéia
Que Camões cá dá repiques, e
Diariamente escreve epopéias
Quem sabe um belo dia
Farinha vire pirão
E CHUMBO_GROSSO antigo
Derretido... acerte de vez a mão.

Ajuricaba disse...

Sem o comentario cordelado isso não teria a mesma graça. Brigadão amigo.

CHUMBOGROSSO disse...

Cacique, você é merecedor de todos os nossos "maiores sacrificios". Até o de nos metermos a "cordelista". Grande abraço.

CHUMBOGROSSO disse...

Ponho o certo no errado
Tiro o errado do certo
Aqui tinha comentado
Um pitaco no post por perto
Mas nem por isso o danado
Ficou fora do contexto
Já que prá falar do errado
Sempre se acha pretexto

Mesmo a sétima riqueza
Não consegue acabar com pobre
Só faz aumentar a nobreza
De operário que vira nobre
Mas vc pode ter certeza
Que um dia isso acaba
Inda que se dê moleza
Prá esses tipo de cabra

Brasil de quinhentos anos
Tá na infância da nação
Os outros apanharam 1000 anos
Prá aprender a lição
Prá gente só falta 500
Prá sair do Beaba
E a gente botar fermento
Nesse tal de IDEAGÁ

Por isso, irmão brasileiro
Não se sinta emP_Tecido
Só porque o sindicaleiro
Não sofre o mal do “sofrido
Ou no voto ou no” guerreado”
Tudo isso se desmonta
E o “saco cheio” vingado
Passa a régua e acerta as conta

Ajuricaba disse...

Cabra do bom é assim. Num deixa nada incompleto.

Rose disse...

Cacique, você é genial, só estou em dúvida se meu amigo é um artista ou é arteiro.

CHUMBOGROSSO disse...

Cacique, vc está sendo o responsável pela criação de "um monstro".
O mais "novo monstro do cordel".... hehehe
Chumbo neles e Cacique.

Marineide Dan Ribeiro disse...

Olá seu monstro do cordel! Hahaha