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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quem Sabe faz Ao Vivo



Alvo de todas as críticas e difamações da corja vermelha, assim como da "vergonha canalha e covarde" dos tucanos que tiveram medo de assumir esta magnífica realização; as privatizações realizadas nos períodos de governo de Fernando Henrique acabariam por ser copiadas (e mal copiadas) pelos petralhas.

Vamos pular o capítulo do sistema telefônico e siderúrgico por serem inegáveis os benefícios advindos da privatização, e vamos tratar das rodovias.

Os trechos da rodovia BR 101 que cruza de ponta a ponta este país que foram privatizados antes da era 9 dedos, foram e são um sucesso. Funcionam, têm infraestrutura de suporte, são bem conservadas e têm manutenção adequada. E paga-se por isso; mas FUNCIONAM.

Os trechos que foram "concedidos"(eles odeiam o termo privatizar) na geração petralha têm pedágios baixos mas estão em pior estado de conservação que os que tinham antes do processo de terceirização. E matam muito mais que antes.

A corja diz que é porque o "sucesso do governo deles" pos mais carros nas ruas. Poha nenhuma. Que ganhou as concorrências cobra pedágios ditos baixos, prá não fazerem nada de benefício aos usuários.

O (des)governo federal modificou o modelo de privatização de rodovias de FHC acochambrando ainda na gestação de dona deelma na casa covil e a merda virou boné.
A então sinistra conduziu a privatização de sete lotes de estradas, que eles foram obrigados a seguir na sequência e chamar de 2ª fase da desestatização, modificando o que era muito bom, apenas para usar fartamente de forma politiqueira na campanha eleitoral da coisa em 2010, berrando aos 4 ventos que conseguiu obter contratos com baixos preços de pedágio e cronogramas curtos na entrega de grandes obras.
Mas a fórmula não deu certo e resultou em sucessivos e infind;áveis atrasos nas obras obrigatórias, protestos de usuários e ações do Ministério Público Federal contra a demora na melhoria das estradas; sem contar as centenas de acidentes e mortes que causaram. Claro que não têm como cobrar responsabilidades dos doadores das campanhas e fica por isso mesmo.
Mas o que estava ruim ainda vai piorar, desmentindo aquele grande filósofo Tiririca.
A mudança veio este fim de mês quando a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) lançou a concessão dos 475,9 km da BR-101 que cortam o Espírito Santo.
Achando pouco as facilidades para os apaninguados, o edital da BR-101/ES elimina grandes obras nos primeiros anos de concessão. A concessionária terá até 23 anos para entregar a duplicação de apenas 418 km da estrada, numa concessão total de 25 anos. Vê se pode? Quem é que acredita que, depois de ganhar dinheiro por 23 anos, alguma alma caridosa vai fazer alguma obra a 2 anos de entregar de volta a mina de ouro?
Pela regra, até 2022, precisam ficar prontos somente 207 km de duplicação. Um trecho de 35 km só precisa estar concluído por volta de 2035.

Portanto, um excelente negócio, ainda que macabro, é montar um sistema de socorro de emergência no estado do espírito santo, reduto de gente da base alugada.

Camata, Magno e demais cheira-calçolas de plantão que se pronunciem.

NA: O infográfico que abre este post foi copiado da Folha de São Paulo.

Um comentário:

Regina Brasilia disse...

Cacique, eu gostei do visual do blog. Já era pra ter comentado, antes. Vá relevando. Ando numa fase difícil! Pronto, agora que comentei isso, vou ler o post, rsrs