Você faria uma anúncio de sua empresa de nível nacional, numa pequena rádio de interior? Imagine o impacto que teria um anúncio das Casas Bahia em Porto Velho(RO), Feira de Santana(BA) ou Cáceres(MT) onde as redes locais de eletro-eletrônicos têm maior penetração!
Pois esse é o caminho de lavagem cerebral que o marketing do (des)governo está adotando para chegar ao ouvidos menos avisados deçepaíz.
Percebendo que os escândalos que são divulgados em larga escala dia a pós dia, a governANTA redirecionou as diretrizes de sua "comunicação com a nação" para vender imagens positivas do governo.
A partir de julho o tempo que ela destinava a atender pequenas rádios regionais (da ordem de 17 minutos por mês) foi ampliado em mais de 10 vezes atingindo duas horas e 52 minutos onde fica tentando manipular os efeitos claríssimos da crise que assola a nação fazendo propaganda de vãos de cerca e prometendo obras e benefícios sociais aos ouvintes.
Claro que as falas no rádio obedecem direcionamento do Planalto, que escolhe as emissoras, prepara a agenda de perguntas, até chega a emprestar equipamentos e orienta os entrevistadores no uso de temas daquelas regiões.
O radialista Sérgio Gomes da possante Rádio Caiari AM de Porto Velho disse à Folha que "Passaram para nós que seria melhor usar as questões positivas. Dizer o que pode ser feito, e não o que nunca foi feito no Estado". Ele passou 21 minutos com a presidente na véspera da queda do ministro Alfredo Nascimento (Transportes), mas disse não ter tratado das suspeitas de corrupção na pasta por "falta de tempo".
No mesmo dia, Dilma participou de dois atos públicos e não quis falar com os jornalistas de veículos nacionais.
Para Gomes, a Caiari foi premiada por transmitir programas oficiais como o "Café com a Presidenta", às segundas-feiras. "A gente se aproximou do governo na época do Lula. Eles sabiam que podiam confiar na gente."
A experiência agradou e já foi repetida cinco vezes, em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraná e no interior paulista. As rádios pequenas haviam sido ignoradas nos primeiros seis meses do governo Dilma.
Claro que os porta-vozes da presidência negam até a morte essa estratégia de desfazer os atos de corrupção e desmandos dos membros do gabinete de deelma, poupando-a de perguntas incômodas e que requereriam gaguejos e as comuns subidas em tamanca quando ele se senta acuada.
Segundo as transcrições das entrevistas obtidas pela Folha, fica claro que o automatismo dos entrevistadores e da entrevistada e o óbvio estilo de ensaio adotado pela diarista nas suas falas nessas rádios.
Quer um exemplo?: "É um prazer estar aqui com a senhora, e é bom a gente deixar claro que não é uma entrevista aqui. É uma conversa, é um bate-papo, não é? Tanto é que tem água aqui, tem café à vontade", disse Luiz Carlos Martins, da Banda B AM de Curitiba (PR). "É muito bom que seja uma conversa entre nós porque a gente esclarece melhor, né?", respondeu Dilma.
Pouco depois, o radialista anunciou uma pergunta "que muita gente gostaria de fazer": "A sra. está feliz?" "Quando eu lancei, por exemplo, o programa Brasil Sem Miséria, eu fiquei muito feliz", respondeu ela.
Este "bate-papo informal, bem típico de seus modos gentis e carinhosos tão conhecidos" ocorreu em 12 de julho, seis dias depois da demissão de Nascimento, cuja pasta foi alvo de acusações de corrupção. Deelma não havia falado sobre o caso com ninguém e assim permaneceu.
O caboco Luiz teria dito que não recebeu ordem da Presidência para evitar perguntas sobre a crise e que faz um jornalismo popular e simples para atingir a população menos esclarecida. Precisa dizer mais alguma coisa?
Outro exemplo de "enorme expontaneidade". Nas Alagoas de Renan e Collor, não por acaso dono da rádio Gazeta; pediram à gerentona que fizesse "uma mensagem à mulher alagoana". Quase às lágrimas, Marinete do planalto saiu-se com "Eu acho que a mulher alagoana tem uma característica que é da mulher brasileira: é uma guerreira". No mesmo dia estava em todos os grandes jornais mais um capítulo dos roubos no DNIT.
Imagine então Wagner Roçadeira passando a estrovenga no Ministério de Agricultura, o couro comendo nos jornais e na grande rede e a rádio Metrópole AM de São José do Rio Preto (SP) conversando com a bichinha palanqueira sobre um assunto que ela domina tão bem quanto eu entendo de Física Quântica: Futebol.
Cabe lembrar que, desde que sentou na cadeira emprestada pelo nove dedos, dona deelma não deu nenhuma entrevista coletiva tradicional, aberta a toda a imprensa, com liberdade de questionamentos e pauta livre, ficando limitada a respostas meia-boca àquelas perguntinhas rápidas entre a entrada e saída de eventos fantasmagóricos de inaugurações de placas e obras inacabadas.
É uma falta de pudor e respeito com qualquer um que tenha o mínimo de dicernimento e uma agressão àqueles que emprestam sua audiência às pequenas rádios desse país. VERGONHA...
Pois esse é o caminho de lavagem cerebral que o marketing do (des)governo está adotando para chegar ao ouvidos menos avisados deçepaíz.
Percebendo que os escândalos que são divulgados em larga escala dia a pós dia, a governANTA redirecionou as diretrizes de sua "comunicação com a nação" para vender imagens positivas do governo.
A partir de julho o tempo que ela destinava a atender pequenas rádios regionais (da ordem de 17 minutos por mês) foi ampliado em mais de 10 vezes atingindo duas horas e 52 minutos onde fica tentando manipular os efeitos claríssimos da crise que assola a nação fazendo propaganda de vãos de cerca e prometendo obras e benefícios sociais aos ouvintes.
Claro que as falas no rádio obedecem direcionamento do Planalto, que escolhe as emissoras, prepara a agenda de perguntas, até chega a emprestar equipamentos e orienta os entrevistadores no uso de temas daquelas regiões.
O radialista Sérgio Gomes da possante Rádio Caiari AM de Porto Velho disse à Folha que "Passaram para nós que seria melhor usar as questões positivas. Dizer o que pode ser feito, e não o que nunca foi feito no Estado". Ele passou 21 minutos com a presidente na véspera da queda do ministro Alfredo Nascimento (Transportes), mas disse não ter tratado das suspeitas de corrupção na pasta por "falta de tempo".
No mesmo dia, Dilma participou de dois atos públicos e não quis falar com os jornalistas de veículos nacionais.
Para Gomes, a Caiari foi premiada por transmitir programas oficiais como o "Café com a Presidenta", às segundas-feiras. "A gente se aproximou do governo na época do Lula. Eles sabiam que podiam confiar na gente."
A experiência agradou e já foi repetida cinco vezes, em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraná e no interior paulista. As rádios pequenas haviam sido ignoradas nos primeiros seis meses do governo Dilma.
Claro que os porta-vozes da presidência negam até a morte essa estratégia de desfazer os atos de corrupção e desmandos dos membros do gabinete de deelma, poupando-a de perguntas incômodas e que requereriam gaguejos e as comuns subidas em tamanca quando ele se senta acuada.
Segundo as transcrições das entrevistas obtidas pela Folha, fica claro que o automatismo dos entrevistadores e da entrevistada e o óbvio estilo de ensaio adotado pela diarista nas suas falas nessas rádios.
Quer um exemplo?: "É um prazer estar aqui com a senhora, e é bom a gente deixar claro que não é uma entrevista aqui. É uma conversa, é um bate-papo, não é? Tanto é que tem água aqui, tem café à vontade", disse Luiz Carlos Martins, da Banda B AM de Curitiba (PR). "É muito bom que seja uma conversa entre nós porque a gente esclarece melhor, né?", respondeu Dilma.
Pouco depois, o radialista anunciou uma pergunta "que muita gente gostaria de fazer": "A sra. está feliz?" "Quando eu lancei, por exemplo, o programa Brasil Sem Miséria, eu fiquei muito feliz", respondeu ela.
Este "bate-papo informal, bem típico de seus modos gentis e carinhosos tão conhecidos" ocorreu em 12 de julho, seis dias depois da demissão de Nascimento, cuja pasta foi alvo de acusações de corrupção. Deelma não havia falado sobre o caso com ninguém e assim permaneceu.
O caboco Luiz teria dito que não recebeu ordem da Presidência para evitar perguntas sobre a crise e que faz um jornalismo popular e simples para atingir a população menos esclarecida. Precisa dizer mais alguma coisa?
Outro exemplo de "enorme expontaneidade". Nas Alagoas de Renan e Collor, não por acaso dono da rádio Gazeta; pediram à gerentona que fizesse "uma mensagem à mulher alagoana". Quase às lágrimas, Marinete do planalto saiu-se com "Eu acho que a mulher alagoana tem uma característica que é da mulher brasileira: é uma guerreira". No mesmo dia estava em todos os grandes jornais mais um capítulo dos roubos no DNIT.
Imagine então Wagner Roçadeira passando a estrovenga no Ministério de Agricultura, o couro comendo nos jornais e na grande rede e a rádio Metrópole AM de São José do Rio Preto (SP) conversando com a bichinha palanqueira sobre um assunto que ela domina tão bem quanto eu entendo de Física Quântica: Futebol.
Cabe lembrar que, desde que sentou na cadeira emprestada pelo nove dedos, dona deelma não deu nenhuma entrevista coletiva tradicional, aberta a toda a imprensa, com liberdade de questionamentos e pauta livre, ficando limitada a respostas meia-boca àquelas perguntinhas rápidas entre a entrada e saída de eventos fantasmagóricos de inaugurações de placas e obras inacabadas.
É uma falta de pudor e respeito com qualquer um que tenha o mínimo de dicernimento e uma agressão àqueles que emprestam sua audiência às pequenas rádios desse país. VERGONHA...
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