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terça-feira, 19 de julho de 2011

Revanchismo? Será? É Claro Que É...

Informações da Folha de São Paulo
O babado mais forte da semana para os exportadores brasileiros, já tão assaltados em nossos impostos domésticos e pela valorização do Real frente ao Dólar; foi a divulgação pela administração de comércio exterior europeu de nota oficial dizendo que o Brasil será excluído do SGP (Sistema Geral de Preferências) da União Europeia, com o argumento que o SGP foi feito para países pobres, e nós não somos um país pobre, segundo o comissário europeu de comércio, Karel de Gucht. "Vocês são um país que ainda tem pessoas pobres, mas claramente o SGP não é feito para vocês."

Pronto...Se-lascou-se. Tocou o maior terror em várias áreas de comércio de exportação. Ao que se sabe, perto de 12% das exportações do Brasil para a UE estão inclusas nas ajudas de reduções e isenções de tarifas de importação do SGP, coisa de € 3,4 bilhões; principalmente itens como máquinas e equipamentos, industria automotiva e seus componentes, produtos químicos, plásticos e têxteis.
Prá ficar bem claro, o comissário afirmou catagoricamente que não será possível manter nenhum benefício fiscal para nenhum dos produtos incluídos hoje no SGP, colocando em polvorosa os empresários brasileiros.
Além da medida afetar as exportações; teme-se que a China ocupe esse espaço, fortalecendo sua indústria para embates em outras praças mundiais, como os EEUU, por exemplo; uma vez que o país permanecerá sendo considerado de renda baixa, mantendo os benefícios do sistema SGP.
A medida foi baseada na decisão do (des)governo brasileiro, que estabeleceu a regra de permitir às empresas nacionais praticar preços até 25% maiores em licitações do governo, coisa absurda que deve constar da nova política industrial.
Prá aliviar a barra, o comissário disse que espera que a União Europeia tenha acordos de livre-comércio com o Mercosul antes que o Brasil seja completamente excluído do SGP, a partir de 2014. A bronca é que a botoxizada da patagônia deixou claro que não quer mexer nesse vespeiro antes da eleição presidencial deste ano.
Levando em conta que também desfrutamos de benefícos no SGP americano, quase 10% das exportações brasileiras para o país, somando US$ 2,1 bilhões em 2010, e as recentes implicâncias turrentas da corja vermelha com os Zamericanu, pode degringolar a coisa de vez, ainda mais que o Obama está pressionado pela suas encrenca interna pré-eleição também.
A exportação de itens produzidos a partir do uso intensivo de mão de obra será a mais prejudicada com a decisão de excluir o Brasil do SGP (Sistema Geral de Preferências).
De acordo com informação dos jornais especializados e da ACEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), os maiores prejudicados serão as indústrias têxtil, de confecção e de calçado, mas vai engrossar o caldo prá todo mundo.
Eu ainda boto um pouco de ranço nessa conversa...Com certeza tem alguma sobrinha da ajudinha ao Battisti nessa parada aí.

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