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terça-feira, 28 de junho de 2011

PotaQuePareo: É Muita Cheiração de Calçola

Depois daquela puxação de saco fenomenal do filme sobre o EX, era de se esperar que algum acólito de plantão saisse com a idéia de jerico de fazer um filme sobre a vida de dona deelma. Com certeza na esperança de se ter uma audiência comparável apenas às grandes telas hollywoodianas, como foi loola o filho da p***, ops...do Brasil.

Pois o cheira-calçola não demorou a aparecer. O filme será baseado no livro "A Primeira Presidenta", escrito pelo jornalista Helder Caldeira e que foi lançado pela Editora Faces. A produção do cream de la cream ficará por conta de Antonio de Assis (QUEM?).
O best seller tem tanta profundidade de pesquisa e conteúdo que foi escrito em exaustivos seis dias, após duas longas semanas de pesquisas, e tem 160 páginas.Não consegui ainda descobrir o tamanho da fonte nem das gravuras para garantir tamanha contribuição ao desmatamento.
Diz-se que o tal filme deve contemplar quatro fases da vida da governanta: a infância, quando brincava de Suzy a guerrilheira esquálida; a adolescência, quando devorava livros e telas em busca do conhecimento; a luta armada, quando mandava os outros levar porrada e se escondia e o Planalto, incluindo aí o tempo de louvores ao nove dedos.

A informação saiu nas páginas dos maiores jornais e blogs, constando inclusive que a coisa será vivida nas telas por Marieta Severo, que já teria sido convidada e aceitado a missão. O nome da atriz já aparecia nos assuntos mais comentados no Twitter no Brasil.
Helder Caldeira, que vai supervisionar o roteiro do filme, disse que Marieta foi a única atriz sondada e que ainda falta encontrar as atrizes que viverão as outras três fases da vida de Dilma. O diretor do filme também não foi escolhido. Capaz que seja o próprio deus de caetés.
Caldeira afirmou ainda que seu livro não é uma biografia de Dilma, mas uma análise da vida política da presidente nos últimos trinta anos em paralelo com os acontecimentos políticos no país. Por isso, uma pesquisa está sendo feita para que a produção fale sobre a infância e a adolescência de Dilma. Em seu livro, por exemplo, não há detalhes sobre a atuação de Dilma na ditadura. "Eu até coloquei a atuação de Dilma no período militar porque faz parte da trajetória dela, mas não entro em detalhes porque são os arquivos fechados, disse o autor. Pode-se portanto exercer toda a imaginação e criar tudo que se quiser. Posso pedir uns cachinhos dourados?

Grana não vai faltar: Ana de Amsterdã, sinistra da cultura vai aquinhoar a aberração acadêmica com zilhões de Reais para a produção. Ou a Odebrecht vai financiar pela grandeza que terá a informação para a nação agradecida.

Só nos resta rezar para que assombração seja menor que se pinta.

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