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terça-feira, 24 de maio de 2011

Por Um Lapso...Só Rindo, Né Dudu?


Há uns anos atrás foi feita aquela lambança para defender o Rio de Janeiro como sede da olimpíadas de 2016: Um verdadeiro show pirotécnico e um fantástico gasto em PURO marketing, envolvendo até o EX em choros e abraços emocionados com o Nuzmann. Tem até o lance de um corte na mão do nove dedos "recuperando uma pia do hotel", mas isso é outra estória.

Claro que desde então, só se pensava no Brasil na fenomenal gastança que seria desenvolver o projeto Rio 2016, de preferência sem licitação ou com "processos acelerados" a exemplo do que se verificou nos Jogos Panamericanos que, num milagre pouco menor que o do Toinho, tiveram seus custos multiplicados de R$ 450 milhões para mais de R$ 4 bilhões. (Portanto: Toinho 20 X 10 Jogos Pan)

Mas o Comitê Olímpico Internacional tinha posto uma rocha no meio do caminho: uma tal de Autoridade Pública Olímpica - APO. Um personagem que seria o responsável por centralizar ações, providências, orçamentos, custos, informações, cronogramas; enfim, TUDO relativo aos jogos.

A rapiocada do Rio entrou em polvorosa. Wally e Dudu Paes correram no colo do EX, e depois de dona deelma, prá evitar essa catástrofe no ramo das falcatruas. Mas a coisa pegou e a governanta até nomeou Henrique Meireles para o cargo, prá demonstrar que até nas zonas tem quem mande.

Mas Dudu não se fez de rogado. Recentemente o "perfeito" do Rio fez correr na câmara municipal e sancionou uma lei que põe um enorme freio no campo de ação da APO e que vai contra o texto federal similar já aprovado que, ao contrário, dá independência ao órgão.
Num lance de genial cara de pau, Dudu disse que foi um "lapso" já que a APO não poderá executar qualquer obra para a Olimpíada-16 sem autorização da Câmara do Rio, nem representar o município "em contatos com entidades, pessoas físicas ou jurídicas ou órgãos de caráter nacional ou internacional". Ou seja, será um entrave nos trabalhos e um óbice no contato com empresas e demais órgãos, como o próprio Comitê Olímpico Internacional.
Diz o caboco Paes que "ainda tentou vetar esses dois pontos da lei", mas a assessoria jurídica da Câmara negou-lhe o pedido.
Ipsi Literes Disse Dudu: "Visando prestigiar a competência e o comprometimento com o sucesso da Olimpíada dos senhores vereadores, demonstrados quando eles votaram aquele projeto em duas sessões extraordinárias num mesmo dia, decidi fazer a sua sanção nesse mesmo dia", diz o prefeito, em ofício à Câmara. No entanto, essa rapidez acabou provocando um lapso de atenção que me levou a sancionar dois dispositivos que, se existentes, poderiam gerar dificuldades para o bom andamento das tarefas necessárias para a realização da Olimpíada em 2016."
Escolhido para presidir a APO, Henrique Meirelles ficou contrariado com esses dispositivos e com a criação da AOM (Autoridade Olímpica Municipal), criada na mesma lei em que tentou vetar os pontos polêmicos.
A alternativa de Paes, agora, é enviar novo projeto de lei retirando esses itens. Mas até o líder do prefeito na Câmara, Adilson Pires (PT), vê dificuldades para tanto.
"Acho difícil a Casa aceitar de forma tranquila. Nenhum vereador vai querer abrir mão do poder", disse Pires.
Procurado pelos grandes jornais, o prefeito não se pronunciou sobre o caso.

Aplausos...Saem na frente as Otoridades do Rio para ganhar o troféu cara de pau, embora haja muitos concorrentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quantos adjetivos para taxa de sucesso, não cacique? É poder, viabilidade, autoridade diso e daquilo,campetência, agilidade... Ufa!!! Boa tarde opcao_zili