Mês de junho chegando. Eriçam-se pelos e penas pois no último fim de semana acontece o espetacular Festival Folcórico de Parintins, uma festa que se realiza desde 1965 anos que reune "gentes" de todas as tribos do mundo. Sobre a festa, pode-se ler no Site Oficial, o que aliás recomendo que façam.
O que quero tratar aqui é uma "pequena" particularidade que sempre se soube que havia, mas que agora vem brotando a conta-gotas, sem a devida repercussão da imprensa local, e apontando para o enorme iceberg abaixo dessa ponta.
Um evento desse porte requer que se invista em sua divulgação para atrair espectadores, gerar receita, dar dinamismo e grandiosidade ao verdadeiro show que é, requerendo portanto "alguns mimos" a personalidades que ajudem nesse trabalho. Atores globais, autoridades de destaque nacional e internacional, profissionais de turismo influentes; isso tudo faz parte do acontecimento. Mas sem excessos, como parece se estar caracterizando.
As contas da Secretaria de Cultura de 2007 (Hein? E o resto?), conduzida pelo inarredável Robério Braga, divulgadas pelo Ministério Público de Contas, relativas a 2007, dispõem sobre gastos excessivos e privilégios concedidos a uns poucos eleitos convidados que não "infloem nem contriboem" chongas para o crescimento da festa.
Farta distribuição de passagens, hospedagens VIP, serviços de transporte e translados, e por aí vai; foram graciosamente cedidos a "notáveis" locais que muito bem poderiam arcar com suas despesas, exceto (vai lá que se aceite) um lugar reservado em área nobre e pronto.
Mas consta que mais de 700 passagens, compradas com dinheiro público, foram cedidas a superintendente da Suframa e ao presidente do Tribunal de Justiça e seus familiares, apenas como exemplo e para não estender muito a lista.
O MPC quer saber também que diabos levou ele a por na conta dos Manaós aluguel de iates de luxo e hotel cinco estrelas, bem como o real benefício que isso trouxe ao Festival.
Uma festa. Com dinheiro público e uma conta que você pagou ou está pagando.
Se depender do voto do auditor Alípio Reis Firmo Filho, conselheiro substituto do TCE, as contas do secretário de Cultura, Robério Braga, e da ordenadora de despesas da SEC, Marlene Oliveira Veloso, exercício 2007, serão reprovadas. E espero que evoluam para mais anos atrás e à frente.
Se depender do voto do auditor Alípio Reis Firmo Filho, conselheiro substituto do TCE, as contas do secretário de Cultura, Robério Braga, e da ordenadora de despesas da SEC, Marlene Oliveira Veloso, exercício 2007, serão reprovadas. E espero que evoluam para mais anos atrás e à frente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário