Dear Mr Mantega,
Being frustrated politicians ourselves, we at the Federal Reserve rather envy you your currency war tub-thumping. But as Brazil’s finance minister you might want to think of the consequences if we were actually to treat your ramblings seriously...
Being frustrated politicians ourselves, we at the Federal Reserve rather envy you your currency war tub-thumping. But as Brazil’s finance minister you might want to think of the consequences if we were actually to treat your ramblings seriously...
Assim começa uma hipotética carta escrita pelo presidente do FED - o Banco Central Americano Benjamin Shalom Bernanke, ou Ben Bernanke para os íntimos.
Foi a forma cômica e jocosa encontrada pelo jornal britânico Financial Times para ridicularizar as patéticas críticas de nosso Sinistro da Fazenda Guido Mantega, contra a política monetária dos Estados Unidos.
Na última segunda-feira, o FT publicou uma entrevista com o ministro brasileiro, no qual Mantega acusou os Estados Unidos e a China de manter artificialmente baixas as suas taxas de câmbio. Especificamente no caso americano, o FED decidiu manter uma quantidade maior de dinheiro em circulação para reativar a economia, o que tem levado à desvalorização do dólar em relação ao real e reforçado a competitividade das exportações americanas, consequentemente prejudicando as exportações brasileiras.
Os valores na balança comercial EUA X BR variaram de um superávit anual de cerca de US$ 15 bilhões (R$ 25 bilhões) para um déficit de US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).
Mantega, que cunhou o termo "guerra cambial" para designar as políticas de manutenção das taxas de câmbio, disse na entrevista que a economia global corre o risco de entrar em uma "guerra comercial" por conta das medidas.
No texto da coluna Lex, o "falso" Bernanke diz que Mantega precisa "cair na real" e parar de criticar a política monetária americana. A coluna sugere que o Brasil também se beneficia das decisões dos EUA e, que, por consequência, as críticas de Mantega seriam injustas.
"O afrouxamento monetário é simplesmente uma forma de política monetária e as taxas de juros nos EUA estão baixas porque nossa economia está mais fragilizada que a sua. Quando o ambiente melhorar, enxugaremos a economia";
"O senhor não está exatamente sofrendo aí embaixo. Ou há algo mais preocupando o senhor que os mercados ainda não sabem?", diz a "carta".
"Se a diferença nas taxas de juros (entre EUA e Brasil) repentinamente virarem em nosso favor, os investidores podem parar de achar tão atrativo investir nos ativos brasileiros", argumenta o artigo.
"E o senhor na verdade precisa deste dinheiro temporário para ajudar a elevar o baixo nível de investimento, hoje um quinto do PIB, e equilibrar seu déficit em conta corrente."
Na última segunda-feira, o FT publicou uma entrevista com o ministro brasileiro, no qual Mantega acusou os Estados Unidos e a China de manter artificialmente baixas as suas taxas de câmbio. Especificamente no caso americano, o FED decidiu manter uma quantidade maior de dinheiro em circulação para reativar a economia, o que tem levado à desvalorização do dólar em relação ao real e reforçado a competitividade das exportações americanas, consequentemente prejudicando as exportações brasileiras.
Os valores na balança comercial EUA X BR variaram de um superávit anual de cerca de US$ 15 bilhões (R$ 25 bilhões) para um déficit de US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões).
Mantega, que cunhou o termo "guerra cambial" para designar as políticas de manutenção das taxas de câmbio, disse na entrevista que a economia global corre o risco de entrar em uma "guerra comercial" por conta das medidas.
No texto da coluna Lex, o "falso" Bernanke diz que Mantega precisa "cair na real" e parar de criticar a política monetária americana. A coluna sugere que o Brasil também se beneficia das decisões dos EUA e, que, por consequência, as críticas de Mantega seriam injustas.
"O afrouxamento monetário é simplesmente uma forma de política monetária e as taxas de juros nos EUA estão baixas porque nossa economia está mais fragilizada que a sua. Quando o ambiente melhorar, enxugaremos a economia";
"O senhor não está exatamente sofrendo aí embaixo. Ou há algo mais preocupando o senhor que os mercados ainda não sabem?", diz a "carta".
"Se a diferença nas taxas de juros (entre EUA e Brasil) repentinamente virarem em nosso favor, os investidores podem parar de achar tão atrativo investir nos ativos brasileiros", argumenta o artigo.
"E o senhor na verdade precisa deste dinheiro temporário para ajudar a elevar o baixo nível de investimento, hoje um quinto do PIB, e equilibrar seu déficit em conta corrente."
Continuando, o FT faz com que Ben "concorde" com o posicionamento brasileiro em relação à China, que mantem artificialmente alta a paridade cambial entre o yuan e as demais moedas.
"No fim das contas, o real está forte porque os preços das commodities estão altos, e isto se deve ao fato de a moeda chinesa estar sendo mantido artificialmente baixa."
Defender a economia brasileira é uma obrigação do governo, através de seu ministro da fazenda, por certo. Entretanto, a argumentação deve se ater a fundamentos econômicos e até políticos, mas nunca ideológicos.
Defender a economia brasileira é uma obrigação do governo, através de seu ministro da fazenda, por certo. Entretanto, a argumentação deve se ater a fundamentos econômicos e até políticos, mas nunca ideológicos.
As quedas na cotação do dólar prejudicam nossas exportações sim, mas a entrada de grandes quantidades da moeda no mercado brasileiro faz mover a máquina, carente de recursos pelos espetaculares índices de gastos (eu disse gastos, custeio, despesa) da administração federal, sem que isso se transforme em investimentos (eu disse aplicações para retorno futuro: educação, infraestrutura, instalações produtivas, etc).
As indústrias de transformação e de base estão se beneficiando com as baixas taxas de conversão de moeda e aplicando em suas instalações? Veja isso sr. ministro, pois pode render bons frutos mais adiante.
Fontes: Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Financial Times,
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