A legitimidade das eleições é inquestionável. Repito: das eleições. Assim, considero o ato do povo se dirigir às urnas e teclar o número de seus candidatos.
Equipamento moderníssimo, seguro; elogiado e copiado mundo afora.
Os muitos meses que antecederam este evento é que são discutíveis.
Escândalos e crimes eleitorais se sucederam num volume nuncaantisvistonaistoriadeçepaiz.
Listas de desejos e anseios apresentados como se fossem obras, lançamentos de placas de instalações como canteiros de obra prestes a iniciar, pedras fundamentais solenemente inauguradas como unidades de prestação de serviço, tapetes vermelhos estendidos sobre o barro bruto para conduzir a cafés da manhã e acepipes saboreado por autoridades e seus convidados a eventos imaginários. Tudo levando a custos estratosféricos, evidentemente transferidos aos parcos cofres públicos, abastecidos com uma carga tributária que beira a insanidade e o assalto.
O Presidente da República travestido de cabo eleitoral, com uma agenda oficial escandalosamente preparada para conviver com a da sua candidata, transfigurado e vociferando em palanques, carrocerias de caminhão ou palcos ostensivos para os padrões de pequenos e singelos vilarejos.
Usando e abusando de uma suposta rudez de seu linguajar operário, de modo a fazê-lo mais próximo do povo; conclamou as "multidões" atraidas por sanduiches de mortadela e tubaínas e, não raro, transportado e financiado por poderes estaduais, municipais e empreiteiros contratados, como largamente registrado em imagens e aúdio.
Ofendeu, xingou e estimulou a ocnfontros.
Tribunais coniventes e letárgicos ajudaram sobremaneira tais ocorrências.
Muito bem; findo o processo, eleita a D. Dilma Roussef, é hora de se reposicionar as forças.
Que apoiou, que vá lá cobrar os acertos, conchavos e acordos. Que exija os cargos e favores pré-determinados e combinados. Se engalfinhem com isso. Pouco me interessa.
Exceto pelo sagrado dever, e ao mesmo tempo direito, de cobrar as promessas de campanha e impedir que sejam esquecidas por mais eventos que obscureçam as falcatruas que fizeram.
Nada de levar a sério as palavras do Sr. Presidente da República que pediu que a oposição seja educada, pacífica e ajude; não trabalhando com o fígado e sim com a cabeça. Nem de se deixar intimidar com suas ameaças veladas de retaliação, como deixar transparecer aos governadores e políticos de oposição eleitos, que se não se curvarem sofrerão as consequências.
Aos que foram eleitos com essa função, de se oporem ao governo em curso e ao futuro, façam valer os votos que tiveram.
Vamos daqui estar cobrando.
O que aconteceu recentemente nos Estados Unidos demonstra que se os que têm cargo de parlamentares e executivos não exercem seus papeis, a população se mobiliza e os empurra para frente ou tira da frente.
Olho vivo, como o banner aqui do lado.
2 comentários:
Perfeito.
Sabe aquele contador ali, que dá adeus ao Lula? Pois no dia 01 de janeiro, vou inaugurar um dando adeus à Dilma, hehehe.
Sabe o q foi pior pra mim nessas eleiçoes?
Ver Lula subir no palanque, fazer campanha pra Dilma, ser Cabo eleitoral, chingar e falar mal dos outros candidatos.
Pq isso foi pior? Pq nem dele eu esperava isso. E olha que espero muita baixaria dele...
... então, meu amigo!, se ja chegou a esse ponto, ainda temos dois meses inteirinhos pra ver merda por ai. Tudo assinada pelo presidente da republica do Brasil
Grandes merda.
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