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domingo, 5 de junho de 2016

Um VLT Sem Serventia

Inaugura-se hoje o primeiro trecho do VLT do Rio de Janeiro. Até aqui, são 1,2 bilhões de reais aplicados na obra, que ligará os 18 km entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont.
A badalação será tão grande que p dono, Eduardo Maricá paes, mandou fechar a av. Rio Branco das 8h às 18h, para virar uma grande área de lazer. 
Com o novo modal, vão se integrar todos os meios de transporte existentes no Centro da cidade: barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil.
Considerando apenas a novidade e o romantismo dos vagões, o VLT é uma atração à parte, enquanto vai ligando pontos absolutamente turísticos, sem influência nenhuma na reais necessidades de transporte da população. 
Passando quase sem ruído no meio das ruas, não há pescoço que não gire, nem celular que fique guardado. Tanto que os "motorneiros" modernos vão ter que usar todos os conhecimentos adquiridos nos treinamentos na França para pedestres que atravessam fora da faixa; ônibus que ficam parados sobre os trilhos e entregadores de mercadorias que invadem o espaço das composições. Vão passar boa parte do percurso com o dedo na buzina.

O bilhete vai custar R$ 3,80 e, portanto,  vai demorar uma porrada de tempo para retornar o contestável investimento.
 

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