Numa rápida continha de padaria, o diretor do grupo Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes, só faltou dizer que os envolvidos eram praticamente sócios das empresas dele.
Othon informou que o grupo inteiro pagava sistematicamente 2% do seu faturamento bruto anual na "verba propina" aos enrolados na Lava Jato, chegando até a "reservar" nos balancetes internos para “doar” a partidos e a políticos.
Numa surpresa grande, Othon confirmou o pagamento de R$ 500 mil ao PMDB-RO, mas negou conhecer o senador Valdir Raupp, praticamente o dono do estado.
Ele disse ser responsável apenas pelas “doações” ao PP, mas destacou que o presidente da empreiteira, Ildefonso Collares, tinha a decisão final sobre o esquema de propina.
O diretor também contou à PF que recebeu em 2010 uma lista de Youssef com políticos destinatários de “doações” a serem feitas pela empreiteira.
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