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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Eleições: Tudo Como Antes No Quartel de Abrantes

Os sonháticos, como eu, ainda alimentavam a esperança que çuas inçelenças mudassem alguma coisa no vergonhoso atual sistema eleitoral brasileiro. Mas qual o que... Ficou a lesma lerda...
A Câmara dos Deputados rejeitou ontem as propostas de emendas que incluíam na Constituição Federal alterações pretendidas por diversos setores sociais tais como o fim das eleições proporcionais para deputados federais e estaduais e vereadores; e da doação de empresas a partidos políticos e campanhas eleitorais.
Apenas 264 votos a favor foram insuficientes para tal. Mas, por se tratar de proposta de alteração da Constituição, eram necessários 307 votos.
Hoje ainda tem uma beirinha de votação mas a cabeça já passou e o estupro é inevitável. Nos bons termos suplicianos: relaxa e goza. Permanecerão a reeleição e a eleição a cada 2 anos (setorizadas por eleições municipais e as demais).
O que se lamenta é que nossos PRAlamentares não querem mudar poha nenhuma enquanto se beneficiarem das benesse de um modelo nojento e corrupto como que vivemos. As votações desta tarde-madrugada mostraram que o parlamento nunca vai mudar sozinho nada do sistema político e eleitoral do país.
Teremos que abastecer como nossos impostos o calamitoso e bilionário Fundo Partidário, teoricamente formado por recursos do Orçamento, multas, penalidades e doações, além das doações de pessoas físicas (até o limite de 10% do rendimento) ou de empresas (limitadas a 2% do faturamento bruto do ano anterior ao da eleição).
Claro que algo de bom tem que se ter sempre...Por exemplo, ver o líder do PT, Sibá Machado (AC) criticar o financiamento empresarial a campanhas é tão bom quanto era assistir o programa do Chico Anísio. Ou o coro de arquibancada de estádio de futebol de alguns parlamentares: “Não, não, não, não ao distritão”
O que realmente lamento muito é a não adoção da eleição distrital, acabando com essa excrescência de se ver Tiriricas da vida carregando nas costas deputados e vereadores que tiveram apenas seus próprios votos e de suas mães, usando o famigerado quociente leitoral.
Jamais os glorioso "Distritão", defendido pelo Dudu Cunha ou o "Voto em Lista Fechada" cria do PT, mas um sistema misto que garantisse que a vontade do eleitor fosse minimamente respeitada. 
Após o anúncio do resultado, alguns parlamentares gritaram: “Não, não, não, não ao distritão”.
Daqui eu morro mas não largo a galinha...

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