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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Incentivos Iguais a Créditos de Carbono


Preâmbulo esclarecedor:
O sistema de "créditos de carbono" ou de "Redução Certificada de Emissões" é um sistema internacional de atestados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduza a sua emissão de gases do efeito estufa, contribuindo para a melhoria do clima do planeta.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir e estes, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono dos que conseguem atingir as suas. Isso deriva para as indústrias destes países, permitind que se possa vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Vamos ao post...
Como sempre, os maravilhosos administradores petralhas acham um jeito de fazer as coisas fluirem  a seu modo, enganoso, sorrrateiro e cheio de subterfúgios.
Na sua passagem por Londres, onde foi assistir a abertura dos jogos e bate um papinho com Beth II, gastando quase R$ 1 bilhão com sua comitiva, a governANTA Dilma Rousseff disse que o governo só concede incentivos fiscais aos fabricantes de carros com o propósito de aquecer a combalida economia e assegurar a manutenção dos empregos e da renda dos brasileiros.
Não deu nem uma semana e seu próprio ministro da fazenda desmentiu a bichinha. Margarina recebeu Luiz Moan, diretor de Relações Intitucionais da GM, que ameaça por no olho da rua quase 2 mil trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos, fechada por conta de veículos que tirou de linha. Claro que os prepotentes petralhas apregoaram aos quatro cantos que o interlocutor fora chamado a Brasília para dar explicações.
Como pau de jangada é pau que boia, quando acabou o colóquio, margarina disse que a GM comprovou que o seu saldo de empregos desde que o governo serviu a última rodada de redução de IPI é positivo e portanto,  a GM recebeu da Fazenda liberação para chutar a bunda de quantos empregados quiser em São José dos Campos.
A conta que fizeram recuou até 2008, período em que a montadora contratou mais gente do que demitiu. Empregava 1.848 empregados há quatro anos. e hoje tem uma folha de 2.063.
Portanto, usando o critério adaptado dos créditos de carbono aplicados ao quadro de funcionários, fez uma conta de chegar e realmente ajudou o mercado quando demitiu meio mundo em SJC.
Vejam bem, tendo excedente em alguma das fábricas, fca mantido o compromisso com o governo de manter empregos, e claro que não cabe ao governo entrar nos detalhes, pois é assunto da organização interna da empresa.” Ah...Tá...
Os cumpanhêrus do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos chiou horrores e até ironizou que margarina deveria requisitar informações ao Ministério do Trabalho que havia identificado que a GM demitiu mais do que contratou nos últimos 12 meses, coisa de 1.189 vagas, sem contar que ministro fez estas afirmações sem o mínimo cuidado de ouvir a outra parte, o sindicato dos trabalhadores, virando apenas moleque de recado da GM.
Logo, a discurseira londrina de deelma de que todos os setores que receberam incentivos do governo sabem e assumem o compromisso de  garantir o emprego e a renda do povo brasileiro, deve ter-se seguido a um chá que não foi o tradicional chá preto inglês, mas a algum chá de cogumelo e que não manda poha nenhuma mesmo e que, os mesmos tontos que sempre acreditam nessa corja  fez papel de bobo.

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