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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cordelando 65: Ele Acha Que é deus


Eu pensei que não teria,
Muita coisa prá contar.
Pois aqui do ixtragêro,
Não vejo o lado de lá.
Mas o caro 9 dedos,
Não me deixou na mão,
E resolveu aprontar,
Uma grande confusão.
Foi chegando sorrateiro,
Junto ao sabido juiz.
E resolveu apontar,
O dedo no seu nariz.
Confirmando a prepotência,
E a arrogância que tem.
Pediu que no mensalão,
Não julgasse mais ninguém.
Era inconveniente,
Que num ano de eleição.
Se julgasse tanta gente,
Explendores da nação.
Que deveria seguir,
O exemplo do Levando.
Que com o processo na mão,
Todo mundo ia enrolando.
Prometeu mundos e fundos,
Praquele nobre senhor.
Que também em seu passado,
Muito bandido soltou.
Mas como um dia desses,
Parecia ser um chapa,
Lá pensou o 9 dedos,
Que ele topava a parada.
O Juiz se arretou,
Botou boca no trombone.
Chamou  grande revista,
Que muito honra seu nome.
Contou tudo que sabia,
Revelando prá nação.
Que 9 dedos queria,
Abafar o mensalão.
Quem tava do lado dele,
Era o general Jobim.
Que não podia ver bicho,
Que não achava ruim.
Tirava logo uma foto,
Que é prá botar no jornal.
Dizendo que nunca tinha,
Assistido na igual.

Conversaram com Gilmar,
Coisa secreta demais.
Tentando mesmo deixar,
Toda justiça prá trás.
Esquece o julgamento,
Deixa prá lá mensalão.
Que prometo a CPI,
Esquecer sua confusão.

O magistrado achou,
Que isso era sacanagem.
E não deixou se levar,
Por essa grande chantagem.
Chamou logo a revista,
De grande Circulação.
E informou o país,
Dessa grande confusão.

9 dedos ficou puto,
Sumiu de circulação.
E publicou no jornal,
Uma tíbia explicação.
Dizendo que não lembrava,
De conversar nada além.
O que ao grande republicano,
Como a ele assim convém.

Não adiantou de nada,
A conversa do rapaz.
O povo inteiro ficou,
Muito chocado demais.
Como que um governante,
Dessa imensa nação.
Quer fazer o povo todo,
De besta. Ah, essa não.

Pipocou prá todo lado,
Grande besteira que fez.
E até os cumpanhêru,
Simularam até surdez.
Claro que teve uns e outros,
Pux-saco até demais,
Que logo que socorreram,
Acudindo logo atrás.

Não teve nada de mais,
Quem governou o país.
Pedindo prá conversar,
Que transformou em juiz.
Dizem até que invocou,
Outros que se nomeou.
E que na hora do aperto,
Por certo ele contou.

Cada um puxou prum lado,
Pois 11 somente são.
E prometeram cumprir,
Seu dever com a nação.
Julgando todos safados,
Sem nenhum deixar fugir,
Então o tiro no pé,
Ele agora vai sentir.

Çeu presidente cuidado,
Com a arrogância no ar.
Cê agora foi bulir,
Com o poder lado de lá.
Com ministro não se brinca,
Nem se arruma confusão.
Principalmente quem foi,
Pego com a calça na mão.

Um comentário:

opcao_zili disse...

Esse ex governante safado vai morrer pela boca. Por isso não perdeu a voz.