Merca agora vai ser também ministro da saúde. Resolveu que agora vai aumentar a quantidade de médicos
disponíveis para a população, incrementando o número de profissionais formados
nas universidades brasileiras.
De acordo com çeu ministro da Educação, vai incrementar 4 mil vagas na capacidade do sistema de ensino
até 2020. A referência será o Brasil completar 200 anos de Independência.
O Conselho Federal de Medicina estima que haja 1,95 médico por mil habitantes no
Brasil. Como sempre, uma média inferior a nações como Cuba (a melhor do sistema solar na versão dos petralhas, com 6,39), a Grécia (numa crise da poha 6,04), Portugal (3,76), a Argentina
(até os hermanos? 3,16) e o México (2,89).
Merca disse que “Por sermos a sexta economia do mundo, pelo nosso PIB
per capita há um déficit de médicos”, admitiu
Mercadante. Juuuuura? Eu unca descobriria sozinho.
O sinistro fez uma contas com ajuda dos universitários e acha que, para chegar a 2,5 médicos por mil habitantes até
2020, é preciso abrir 9 mil vagas.
Na minha insanidade silvícola, é absolutamente impraticável, porque
vaga em medicina requer uma estrutura de universidades sérias e com muita infraestrutura. Não é só
ter médico, mas ter bons médicos. Trata-se de vidas.
Na imaginação fértil de Merca, cada aluno de medicina tem que ter cinco leitos do
SUS para a sua formação, hospital para
residência médica, laboratório, equipe médica
docente e estrutura.
Tá. Até eu que sou mais bobo sei disso.
O que tem que fazer, e ele não sabe como, é não só aumentar número de vagas nas faculdades de medicina das universidades
federais; mas também a criação de mais faculdades da rede pública estadual e da rede
privada, que deve ter uma constante avaliação e acompanhamento dos ministérios da Educação e saude, além da abertura de
faculdades de hospitais de excelência, padrão Sírio-Libanês e o Albert Einstein
para o povão. Poderia começar obrigando os inçelenças a usar o SUS. Ajudava muito.
Diz Merca que também irá instalar faculdades de medicina em quatro instituições
de ensino superior que serão abertas nos próximos anos: Universidade Federal do
Sul e Sudeste do Pará; Universidade Federal da Região do Cariri; Universidade
Federal do Oeste da Bahia e Universidade Federal do Sul da Bahia. Ou seja: continuar convertendo campi avançados em novas universidades.
Acontece que a criação de novas faculdades de medicina é questionada dentro da própria comunidade médica. Segundo o CFM, "O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina".
Vencemos até os EUA.
O Brasil é mundialmente reconhecido pela qualidade dos serviços prestados
em algumas áreas. O nosso maior problema está no desequilíbrio na oferta de
serviços entre as regiões ou cidades de um mesmo mesmo estado. Ou ainda entre interior e capitais.
Basta definir uma política de condições de trabalho e remuneração e trabalhar por uma melhor distribuição dos médicos, incentivando os
profissionais a irem para regiões mais carentes.
No Amazonas, os prefeitos fazem das tripas coração prá atrair médicos. Dão casa, ajudam com alguma grana extra, mantêm política de dias de "folga" na capital, dão cesta básica reforçada, e por aí vai. Mas ninguém quer ir. É dura essa guerra.
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