Read In Your Own Language

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cordelando 44: Reformando Só Com Cuspe

Quando se fala em reforma,
Se pensa em troca de tudo.
Piso,teto, forro, gesso,
Faz o gago ficar mudo.
A madeira que tá podre,
A tinta que escureceu.
O rejunte desgastado,
Que de lodo apodreceu.

Lá pras bandas do planalto,
A coisa não é bem assim.
Não se mexe em quase nada,
Nem importa se tá ruim.
Se promessa já foi feita,
Se na imprensa já vazou.
Só se muda alguma coisa,
Quando quem manda é o senhor.

Dos 40 rouba tudo,
Que tem lá no ministério.
Uns herdados do sacudo,
9 dedos dos infernos.
Só quem sai foi quem pediu,
Pois tem outra vocação.
Se encaixar na prefeitura,
Roubo noutra posição.

É o caso do Haddad,
Que o defunto inventou.
Prá prefeito de Sumpaulo,
Terra de grande valor.
Dominada há muito tempo,
Por quem detesta o PT.
Gente bem esclarecida,
Que não se deixa envolver.

Outro caso é a baranga,
Iriny feia horrorosa.
Invejosa da beleza,
Da modelo mais famosa.
Que quer mais por fim da força,
Ser prefeita duma ilha,
Toda cheia de seus mimos,
Verdadeira maravilha.

Vitória até tem no nome,
Uma cidade boneca.
Uma marzão azul e belo,
D'onde se busca a moqueca.
Pois é lá que a feiosa,
Pensa em administar.
Se as bonitas não resolve,
As feias vão detonar.

No mais o caso é o mesmo,
Fica tudo sem função.
O dotô muda de pasta,
Da ciencia prá educação.
Num entende de nenhum,
Mas isso não tem importância.
Besteira já fala mesmo,
E com muita abundância.

Pode até sobrar uma beira,
Prá burguesa botocuda.
Num relaxa e nem goza,
Porque a bicha é bocuda.
Se bem que ela duvida,
Onde tem mando elevado.
Se na tecnologia,
Ou de vice no senado.

Pimentel que até sumiu,
Bezerrão lhe deu valia.
Toda grana que surgiu,
Com sua consultoria.
Tava na alça de mira,
Bobando na internet.
Mas conselho de valia,
Não sai nem com a peste.

Outra até bem insossinha,
É a irmã do cantor.
De Holanda igual à prótese.
Que nos peito até falhou.
Desagradou todo mundo,
Quando mudou na cultura.
O dinheiro do ECAD,
Lhe causou a sepultura.

Mas parece que escapa,
Do puxar do vassourão.
Num acharam quem acalme,
Dos artistas o reclamão.
E ainda falta o Negromonte,
Que nas cidades pousou.
Nem interessa o vexame,
Que nas enchentes passou.

Fato é que a governANTA,
Que prometeu a reforma.
Quando pensou que era a dama,
Que abria qualquer porta.
Viu que o compromisso é grande,
Quando cargo negucêia.
Que quem manda nessa poha,
São os mesmos, num varêia.

Recebeu uma carrilhão,
De pedido de lugar.
Era tanto figurão,
Que não tinha onde botar.
Preferiu ficar quietinha,
Se fazendo de paisagem.
Mas o que faltava mesmo,
Prá muié era coragem.

Garra prá fazer valer,
O cargo que assumiu.
A muié que manda mais,
Das mulheres do Brasil.
Botar dedo em ferida,
Engrossar o pescoção.
E dizer prá todo mundo,
Que governa a nação.

2 comentários:

opcao_zili disse...

Oi meu nobre cacique,
Manda nada, essa pseudo representante das mulheres no governo. Ontem foi PEGAR as diretrizes da pseudo reforma com o pseudo doente e pseudo ex presidente.
Neste Brasil atual tudo é pseudo>> a economia, a saúde, a segurança, a educação, a governante. Por que não uma reforma HONESTA de ministério?
Deveríamos ser pseudo cidadãos e mandar tudo ...

CHUMBOGROSSO disse...

CORDELANDO 43

La se vai sessenta e seis
E nem contei dois mil e doze
E é nós aqui outra vez
E as promessas de ano novo
Mas desta vez é à vera
Beijei até dedo cruzado
E que lhe caia um raio, cacique
Se eu falhar no combinado

Jurei não falar mal do PT
E me apertar não adianta
Nem do pulha do “Nove Dedos”
Menos ainda da PresidANTA
Este ano, meu Cacique
Cacete é no “grande safado”
Este nosso “povinho rameiro”
Que gosta de ser enrabado

Lembra um cigarro de palha
Que qualquer “palha” enrola
Junto à palha leva fumo
E uma lambida na borda
Leva mais, fogo de “binga”
Acendendo o seu “rabo”
É feliz só com a fumaça
E o “barato” do trago

É bom na esculhambação
Melhor ainda na galhofa
Esperto de arrumação
O malandro Zé Marmota
Tem cara de “safo esperto”
No meio de todo finório
Mas na hora de escolher
É um otário notório

Cacique,vivas ao brasileiro
E sua esperteza chinfrim.
Eta povinho bunda...
Dizia o velho Pasquim
Ou até “subdesenvolvido”
Na canção do Ary Toledo
Mas seu ditado predileto:
“Quem tem c*, tem medo”