Com Informações do Portal Amazônia
Prá quem não conhece, a juta (Corchorus Capsularis) é uma planta herbácea da família das Tiliáceas, originária da Índia e largamente cultivada, para a obtenção de fibras têxteis com as quais se fabrica o tecido do mesmo nome; cultivada em áreas alagadiças abundantes na região nas chamadas terras de várzea.
A fibra, com cerca de 3,20 m, é extraída antes ou depois da floração e, no processo industrial, as hastes são cortadas, novamente amolecidas em água parada e, ao fim de um período de 12 a 25 dias, a casca se solta das hastes sem que se rompam as fibras. Daí são postas a secar em varais, batidas para desfiar e amarradas em fardos.
Desde 1929 com chegada dos colonos japoneses, acostumados à lavoura de arroz, foram feitas as primeiras tentativas de produção da juta na Amazônia, com as mudas importadas. Reputa-se ao colono Ryoto Oyama a produção de uma variedade de juta adaptada às condições da região amazônica. Tal fato foi registrado em solenidade verificada na Assembléia Legislativa em outubro pp, quando foram rendidas homenagens aos imigrantes japoneses, que ainda mantêm uma enorme colônia nas vizinhanças de Manaus.
A juta é usada na produção de telas, cordas, oleados, lonas, sacos, forração de tapetes e, em combinação com outros têxteis, na confecção de veludo, assim como em cortinas, entretelas, solas de alpercatas, reforços de capas de livros etc.
As indústrias de guerra utilizam a nitro-juta, explosivo de grande poder destruidor.
A fibra, com cerca de 3,20 m, é extraída antes ou depois da floração e, no processo industrial, as hastes são cortadas, novamente amolecidas em água parada e, ao fim de um período de 12 a 25 dias, a casca se solta das hastes sem que se rompam as fibras. Daí são postas a secar em varais, batidas para desfiar e amarradas em fardos.
Desde 1929 com chegada dos colonos japoneses, acostumados à lavoura de arroz, foram feitas as primeiras tentativas de produção da juta na Amazônia, com as mudas importadas. Reputa-se ao colono Ryoto Oyama a produção de uma variedade de juta adaptada às condições da região amazônica. Tal fato foi registrado em solenidade verificada na Assembléia Legislativa em outubro pp, quando foram rendidas homenagens aos imigrantes japoneses, que ainda mantêm uma enorme colônia nas vizinhanças de Manaus.
A juta é usada na produção de telas, cordas, oleados, lonas, sacos, forração de tapetes e, em combinação com outros têxteis, na confecção de veludo, assim como em cortinas, entretelas, solas de alpercatas, reforços de capas de livros etc.
As indústrias de guerra utilizam a nitro-juta, explosivo de grande poder destruidor.
No auge da produção de juta no Amazonas, o Estado chegou a produzir 90 mil toneladas ao ano. Hoje, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores amazonenses do produto colheram apenas 907 toneladas da fibra em 2010.
Com o advento das fibras sintéticas de plásticos, com maior facilidade e menor custo de produção, as fibras amazônicas (a juta e a malva) foram relegadas a funções menores e a indústria regional praticamente acabou ou foi muito limitada. Em épocas de retomada do naturalismo, necessidade de conservação de energia e redução de resíduos e poluição industrial, as fibras naturais voltaram à cena e ao mercado internacional de forma competitiva.
O Polo Industrial de Manaus - PIM, conhecido por fabricar produtos tecnológicos de ponta, vai retomando uma das culturas mais tradicionais da região: o beneficiamento da juta. Investimentos vultosos são feitos neste sentido.
Estima-se que haja cerca de 745 hectares de área para a cultura no em torno de Manaus e o IBGE indentifica uma expectativa de que cada hectare de área plantada produza apenas 1.286 quilos de juta, podendo aumentar consideravelmente, principalmente pelo desenvolvimento de novas espécies pela EMBRAPA, retornando o produto à linha de frente da agricultura brasileira, com um potencial gigantesco de exportação.
Uma nova fábrica para beneficiamento da fibra vai ser inaugurada no próximo dia 9, gerando cerca de 600 empregos diretos e fomentando a cadeia produtiva do segmento.
Com o advento das fibras sintéticas de plásticos, com maior facilidade e menor custo de produção, as fibras amazônicas (a juta e a malva) foram relegadas a funções menores e a indústria regional praticamente acabou ou foi muito limitada. Em épocas de retomada do naturalismo, necessidade de conservação de energia e redução de resíduos e poluição industrial, as fibras naturais voltaram à cena e ao mercado internacional de forma competitiva.
O Polo Industrial de Manaus - PIM, conhecido por fabricar produtos tecnológicos de ponta, vai retomando uma das culturas mais tradicionais da região: o beneficiamento da juta. Investimentos vultosos são feitos neste sentido.
Estima-se que haja cerca de 745 hectares de área para a cultura no em torno de Manaus e o IBGE indentifica uma expectativa de que cada hectare de área plantada produza apenas 1.286 quilos de juta, podendo aumentar consideravelmente, principalmente pelo desenvolvimento de novas espécies pela EMBRAPA, retornando o produto à linha de frente da agricultura brasileira, com um potencial gigantesco de exportação.
Uma nova fábrica para beneficiamento da fibra vai ser inaugurada no próximo dia 9, gerando cerca de 600 empregos diretos e fomentando a cadeia produtiva do segmento.
Cuidados devem ser adotados pois, como toda indústria textil, o cultivo e industrialização da Juta e Malva têm um certo potencial poluente, mas é um importante item na produção de bens de menor agressão ao ambiente que derivados de petróleo, como os famigerados saquinhos plásticos, e aqui me refiro a eles desde os de supermercados e feira quanto às embalagens industriais de 50/60 quilos.
Ah...E haverão de volta os queridos panos de chão românticos, alvinhos e eficientes para nossas casas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário