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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Médicos Formados em Cuba



Com informações do Estado de São Paulo por dica de @moimemei
Já vem de tempo que os idólatras do regime da múmia caribenha, mas que só querem andar pela ilha da fantasia em períodos de férias e, de preferência, sob facilidades diplomáticas; querem fazer da fraquíssima medicina cubana a panacéia da arte curativa mundial.

Sabe-se, e parece que se comprova, que as atividades preventivas de primeira instância, algo como um segundo degrau das casinhas dos médicos da família brasileiras, têm um bom resultado por lá. Mas isso não passa de evitar ou reduzir índices de desidratação e/ou subnutrição de neonatais e orientações de mães para amamentação mais prolongada de seus bebês. Tá, pode-se acrescentar alguma coisa de melhoria da condição alimentar; usando o que se tiver disponível dentro dos orçamentos limitados e da disponibilidade espartana de gêneros. bem como melhorar o controle de epidemias e algumas endemias. Daí não passa.

Como a coisa é antiga, venho conversando com muitos médicos que tenho na família e no rol de amigos (reais e virtuais) e não consigo ouvir de NENHUM deles alguma coisa que seja favorável. Voz comum é, das dezenas de faculdades de medicina do Brasil, a maioria esmagadora já apresenta deiciências enormes, mesmo com o altíssimo nível da profissão e dos profissionais nacionais. Imagine portanto, um "centro" de pequena monta, de parcos recursos e de nenhum intercâmbio mundial?

Mas, sempre pressionado pelos alaridos das esquerdas festivas e pelos "movimentos sociais", o (des)governo continua procurando uma forma de facilitar o reconhecimento de diplomas expedidos por faculdades estrangeiras, diga-se, não são da Inglaterra, Estados Unidos, Israel, etc e sim dos nossos hermanos vizinhos e, principalmente, de Cuba, para permitir o exercício profissional no país de médicos brasileiros e não brasileiros por lá "formados".
Nossos ixpertos estudantes (????) não querem enfrentar a concorrência dos exames de seleção das faculdades brasileiras ( da ordem de cem candidatos por vaga), e correm a pedir arrego nas faculdades particulares de medicina da Argentina e Bolívia, nas quais o processo seletivo é menos competitivo, ou cursar escolas cubanas, onde a seleção se faz pela afinidade ideológica, não pelo mérito. O Estadão diz que a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana aceita qualquer candidato, desde que seja indicado por movimentos sociais, sindicatos, partidos ou regimes simpatizantes do regime castrista. No marketing castrista e petralha, os "médicos curativos", eu diria OS MÉDICOS, não se preocupam com a saúde dos pobres.

O Conselho Federal estima que cerca de 6 mil brasileiros estejam cursando ou já cursaram medicina fora do País. Os números dizem que perto de 600 voltam anualmente para o Brasil, e as dificuldades para regularizar a situação profissional são enormes, pela deficiência de formação dos candidatos.

Já em 2007, o então presidente 9 dedos enviou ao Congresso um projeto de lei que previa a equivalência dos diplomas de medicina expedidos no Brasil e em Cuba, mas a proposta foi rejeitada pelas comissões técnicas da Câmara. Quando foi visitar os manitos castro em 2008, loola jurou que teria uma nova maneira de resolver o problema, mas levou um outro couro do atento Conselho Federal de Medicina e da zelosa Associação Médica Brasileira, que sempre criticaram a qualidade dos médicos formados em Cuba.

Sob a batuta de Haddad e Padilha, os sinistérios de saúde e educação instituíram uma Josta de um exame nacional unificado de proficiência e habilitação(lindo nome né), para avaliar os conhecimentos de quem se graduou em medicina fora do País, visando tornar o processo de revalidação mais rápido, e forçando tratamento equitativo entre os alunos formados no Brasil e fora, "sem distinções ideológicas". Ah...Tá...

O problema é que desde a chegada do Pedroca Cabral já se sabia que o número de aprovados oriundos de faculdades latinas, espcialmente as cubanas, seria muuuuito pequeno nessas provas. Dos 677 inscritos em 2011, só passaram 65. Em 2010, quando a prova foi criada, só 2 dos 628 candidatos conseguiram passar.

É claro que os "movimentos sociais" e partidecos de esquerda voltaram a pressionar o governo. Agora, a solução encontrada foi disponibilizar um cursinho preparatório gratuito (HEIN? Quem paga somos nós), contemplando as matérias que existem no Brasil e não se estuda por aí afora. O estadão publica também que o glorioso Alexandre Padilha esteve em setembro, visitando Cuba, e teve a ousadia de assinar um acordo com a ELAM, permitindo que os médicos por ela formados estagiem em hospitais públicos e recebam ajuda de custo durante o período em que fizerem o curso de reforço. Nessa balada, deverão ser beneficiados 500 médicos brasileiros formados em Cuba. Como todas as coisas "pensadas" pelos petralhas, esse bendito estágio é mais uma das mentiras a que estão acostumados a contar, permitindo o exercício ilegal da profissional para pessoas não habilitadas.

Mas isso é apenas um dos lados da moeda (perdoem o trocadilho). E de onde sairá o dinheiro para financiar os tais cursos preparatórios e pagar a ajuda de custo?

No bom falar ( e só fazem isso...) da curriola, os médicos formados em Cuba estão sendo tratados com preconceito ideológico. Poha nenhuma. É uma questão de seriedade no trato com a saúde pública, coisa que passam muito longe com seus tratamentos em Sírio-Libanês e Einstein do Brasil. Vide o cancer do 9 dedos que já começou o tratamento 2 dias depois de diagnosticado, enquanto no SUS vai prá mais de 100 dias quando tem.
É um problema de ética profissional para os médicos e outros profissionais da saúde que conviverão com estes treinandos completamente despreparados em plantões e turnos nos mesmos hospitais públicos. Farão o trabalho deles? Assumirão a responsabilidade por suas ações? E que direito têm estes privilegiados em receber uma bolsa-estudo diante dos formados no Brasil e se submeter a enormes plantões prá ganhar um troco, sem falar nos duríssimos exames de residência a que têm que submeter?

Bom, o fato é que os canalhas não dormem e, portanto, temos mais uma coisa para ficarmos de olho...Ô raça...

5 comentários:

moimemei disse...

Cacique
Excelente artigo, que mostra claramente que a coisa é séria, seríssima.
O trabalho preventivo já é feito no Brasil, com todos os programas já existentes do governo e fora do mesmo, como o excelente programa "Pastoral da Criança", da brasileira Dra. Zilda Arns.

Obrigada por esclarecer aos amigos leitores da Taba!

Regina Brasilia disse...

Aos amigos, tudo. Essa é a máxima que vale.

opcao_zili disse...

Já imaginou se resolvem colocar esses "estagiários"no SUS? Será uma mortandade total. Acharam uma forma de "controle demográfico".
Esse regime bolivariano não sabe o que é humanidade.Medicina lida com a vida, o bem mais precioso que temos.
Mas, tudo lhes será cobrado.E que Deus tenha misericórdia!

Rose disse...

Cacique e moimemei, grandes brasileiros, essa preocupação é fundamental, não dá p/ brincar com a vida.

Anônimo disse...

CACIQUE.

SIMPLESMENTE SEM COMENTÁRIO. VOMITEI.

ABS DO BETO.