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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mineiro Não Compra Bonde

Com informações da Folha de São Paulo


A incompetência da corja vermelha é absolutamente insuperável. Onde se mexe, acha-se uma gritante falta de respeito e descaso com o bem público. A cada enxadada, uma minhoca.

Uma nova dessa semana passada foi a venda de patrimônio da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal) feita nos anos do governo petralha. A curriola não perdoa NADA. A Polícia Federal mostra que um esquema montado em São Paulo vendeu irregularmente, como não poderia deixar de ser, bens servíveis ou recuperáveis de alto valor a preço de sucata. Parados na hora e coma boca na botija, pois a operação seria repetida pela Diretoria de Infraestrutura Ferroviária do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
Com uma "vontade enorme de apurar", A CGU disse que abrirá um Processo Administrativo Disciplinar sobre eventuais desvios de conduta de servidores que tenham participado da alienação irregular de bens da RFFSA.
Na apuração da PF, a p*taria foi tramada e executada por agentes públicos, concessionárias de ferrovia, ferros-velhos e até siderúrgicas que teriam usado material ferroviário para a produção de vergalhões e englobaram trilhos, locomotivas, vagões e vários tipos de equipamentos.
Como o MINTRANS é uma caixa-preta, imagino que os prejuízos ao país podem ter sido de bilhões de reais, e alguns amigos foram beneficiados, o que evidentemente gerou agradecimentos, para alguém.
Os beneficiados e envolvidos são mantidos em segredo de Justiça e até o momento, o MPFnão ofereceu denúncia, embora já esteja de posse dos documentos há dois anos.
A PF diz que o material é "farto" em documentação e com indicações fortes de que o modelo repetiria um esquema que permitiu "enriquecimento ilícito".
Segundo a Folha em Avaí, a 450 quilômetros de São Paulo, existe há dez anos, 75 vagões do tipo Hopper, como parte do espólio da RFFSA que iria a leilão. Na qualidade de sucata, o preço seria de R$ 0,50 o quilo, mas como ativo ferroviário aproveitável, um vagão de mesmo tipo custa até R$ 250 mil. A PF diz que vagões chegaram a ser vendidos a R$ 80, inferior ao preço de papelão.
"Os bens levados a leilão pelo Dnit podem ter sido avaliados com os mesmos critérios dos processos licitatórios anteriores, classificando bens servíveis (...) como sucata, (...) promovendo o enriquecimento ilícito de alguns envolvidos em detrimento do erário", afirma o relatório.

Dia 12 está chegando. Mostremos nas ruas nosso profundo descontentamento com essa esculhambação que assola nossa nação e rouba nossos recursos tão extorquidos em impostos.

Um comentário:

opcao_zili disse...

Até quando teremos que ver tudo isso?
Eu acredito em PURGAÇÃO mas, essa está sendo dura!
Que tudo seja acelerado para termos condições de refazer o país.