O glorioso Osvaldo Cruz deve ter se revirado no túmulo. Umpresta seu nome para um instituto que fez um chuncho de apenas R$ 365 milhões, prá comprar os direitos de uso de um software sem licitação, um sistema de gestão de dados da empresa portuguesa Alert.
O contrato com transferência de tecnologia, seria usado para integrar dados da rede pública de saúde e criar prontuários eletrônicos para os pacientes do SUS, que poderão ser acessados pela internet. Ao que se sabe, pelo menos duas empresas, MV Sistemas e Totvs, oferecem sistemas parecidos no Brasil, além do próprio Datasus, empresa que cuida da área de T&I do SUS, e que também fornece serviços de gestão de dados.
A existência do contrato foi divulgada no dia 08 pp, quando foi publicado no "Diário Oficial" do dia 8 e valeria por cinco anos.
Nêgo que é especialista da área como o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde Claudio Giulliano; e o diretor da MV Sistemas Luciano Reguz; dizem que o valor da licitação espanta, por ser inédito no setor de softwares para a saúde; bem como falam das limitações do software português (???) que não cobre todos os processos.
Mesmo a Alert já fornecendo esse sistema no Brasil, Augusto Cesar Gadelha Vieira, diretor do departamento de Informática do Datasus, e Paulo Ernani Gadelha Vieira, presidente da Fiocruz, viajaram a Portugal para conhecer os serviços da empresa. Vinhos e bacalhaus depois, fizeram a dispensa da licitação, com os famosos argumentos de que a Alert foi escolhida por requisitos técnicos e ter a certificação internacional IHE (Integrating the Healthcare Enterprise), sendo a única empresa no Brasil com esta certificação. Grande merdas. A Fiocruz também alega que a dispensa de licitação é prevista na Lei das Licitações e na Lei da Inovação Científica. O Datasus não poderia criar o sistema porque o processo seria longo e mais caro, e que foi preciso ir a Portugal para "ver a estrutura" da matriz da Alert.
O contrato com transferência de tecnologia, seria usado para integrar dados da rede pública de saúde e criar prontuários eletrônicos para os pacientes do SUS, que poderão ser acessados pela internet. Ao que se sabe, pelo menos duas empresas, MV Sistemas e Totvs, oferecem sistemas parecidos no Brasil, além do próprio Datasus, empresa que cuida da área de T&I do SUS, e que também fornece serviços de gestão de dados.
A existência do contrato foi divulgada no dia 08 pp, quando foi publicado no "Diário Oficial" do dia 8 e valeria por cinco anos.
Nêgo que é especialista da área como o presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde Claudio Giulliano; e o diretor da MV Sistemas Luciano Reguz; dizem que o valor da licitação espanta, por ser inédito no setor de softwares para a saúde; bem como falam das limitações do software português (???) que não cobre todos os processos.
Mesmo a Alert já fornecendo esse sistema no Brasil, Augusto Cesar Gadelha Vieira, diretor do departamento de Informática do Datasus, e Paulo Ernani Gadelha Vieira, presidente da Fiocruz, viajaram a Portugal para conhecer os serviços da empresa. Vinhos e bacalhaus depois, fizeram a dispensa da licitação, com os famosos argumentos de que a Alert foi escolhida por requisitos técnicos e ter a certificação internacional IHE (Integrating the Healthcare Enterprise), sendo a única empresa no Brasil com esta certificação. Grande merdas. A Fiocruz também alega que a dispensa de licitação é prevista na Lei das Licitações e na Lei da Inovação Científica. O Datasus não poderia criar o sistema porque o processo seria longo e mais caro, e que foi preciso ir a Portugal para "ver a estrutura" da matriz da Alert.
Será que sobrou alguma cobrinha, aranhinha ou escorpiãozinho lá em Manguinhos prá dar um trato nestas criaturas?
Um comentário:
O Instituto Osvaldo Cruz não é o único nesta pratica. Muitas prefeituras de cidades grandes também "compraram" direito de uso de software semelhante para suas Secretárias de Saúde, quando existe no mercado programas infinitamente mais baratos e mais eficientes.
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