As ações dos Estados Unidos na busca decenal pelo terrorista Osama Bin Laden mundo afora vêm sendo "analisada por especialistas" e contestadas por puristas pelo mundo afora.
Aqui em Banânia não podia ser diferente. Pulam de todos os lados críticas "aoszamericanus" por haverem "violado" a soberania do Paquistão, por haverem morto pessoas "inocentes" na missão, por haverem "desperdiçado" bilhões de dólares nas investigações, por haverem omitido registros por fotos ou filmes do pré e pós ataque e mais uma série de argumentos.
Houve até o caso do vereador Walmir Jacinto uma jumenta do PR do Anápolis que chegou a propor um minuto de silêncio por um terrorista assumido, único caso no mundo, a não ser entre seus fieis e insanos seguidores.
Não vou aqui fazer juízo de valores do que seja certo ou errado, mas cabe se fazer algumas colocações:
- O sentimento nacionalista americano é muito superior a qualquer um outro no mundo. Adversários sempre se uniram quando estão em jogo os interesses da nação; diferente, por exemplo, de plagas tupiniquins, onde os inescrupulosos e "poderosos" brasileiros que atingem pontos chave na administração pública nos três poderes e nas três esferas (federal, estadual e municipal) procuram colocar seus interesses pessoais e familiares acima da necessidade coletiva.
- Programas de governo e projeto de poder são coisas diferentes. Os partidos políticos se diferenciam no Brasil por apresentarem linhas de acomodação de apaninguados e não de meios e métodos de implantarem conjunto de ações para seus princípios filosóficos de geração de riquezas comuns, bem estar social, respeito à iniciativa privada, educação, segurança, infraestrutura, etc; que visem desenvolver a NAÇÃO E SEUS MEMBROS, incentivando os que podem fazê-lo por seus meios e protegendo e ajudando os que não podem.
- Essas duas "pequenas diferenças" não permitem uns e outros ao menos entenderem o que levou os americanos a fazerem o que fizeram. Na sua concepção (e não vou discutir se é certa ou errada) eles pegaram e mataram um inimigo da nação e do povo americano, que por suas ações matou quase 3.000 pessoas nos atentados em Nova York, além de inúmeros outros mundo afora, inclusive o que vitimou o diplomata Sérgio Vieira de Mello no Iraque, certamente um brasileiro que seria o seguinte Secretário Geral da ONU, por méritos próprios e carreira brilhante, diferente do EX que quer o cargo na marra.
- Bin Laden não era nenhum "terrorista aposentado", como bem define Augusto Nunes em sua coluna de ontem, esperando a oportunidade de um justo julgamento em um tribunal neutro e a quem foi negado o sagrado momento de um sepultamento digno. Quem o acompanhava no momento da ação no Paquistão não eram também paisanos inocentes que desfrutavam de sua imensa sabedoria e ensinamentos.
- O Paquistão mantém em seu território uma base americana. O seu governo poderia não saber da missão altamente secreta dos SEAL's mas sabia das investigações em curso há anos em suas fronteiras, assim como no Afeganistão na busca pelo terrorista.
- Pode não ser verdade que o corpo foi atirado ao mar, mas a argumentação é válida: nenhum país quis ser o sacrossanto local do sepultamento, certamente alvo de peregrinações e manifestações raivosas e sangrentas Ad Eternum.
- A não divulgação de imagens, por foto ou vídeo, do evento em sua preparação, execução ou conclusão, tem como base o ditado popular que diz "O que os olhos não veem, o coração não sente". Os afiliados à Al Qaeda que fiquem imaginando uma pessoa após um ataque SEAL. Basta ver os filmes de Steve Seagal ou Chuck Norris.
No resumo: quem foi pego finalmente foi um terrorista desalmado, desequilibrado e homicida que, lamentavelmente, teve tempo e recursos em vida de desenvolver uma rede internacional e apátrida de loucos dispostos a matar inocentes em nome de uma deturpação dos textos islâmicos.
NOTA: Usei a imagem de Sérgio Vieira de Mello por ser mais justa com o lado do bem.
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