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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vai uma Caroninha Aí?



Tá lá na VEJA On Line....

Piloto infiltrou amiga em voo que levou Dilma a Natal. Episódio abre crise no Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança da presidente


Em sua viagem ao Rio Grande do Norte durante o feriado de Carnaval, a presidente Dilma Rousseff levou “de carona” no avião presidencial uma convidada cuja presença na aeronave não foi informada à equipe de segurança do Planalto.

A descoberta da falha provocou uma crise no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), segundo a edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.

A “carona” foi dada à professora de Educação Física Amanda Correa Patriarca, irmã de Angélica Patriarca, comissária na mesma aeronave, e amiga do coronel Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, comandante do voo. Foi justamente o coronel o responsável por infiltrar a amiga nos vôos de ida e volta de Natal.

Em entrevista concedida a uma rádio na manhã desta quinta, Amanda disse ainda que a autorização para o embarque partiu, além do comandante, de um brigadeiro, cujo nome não soube informar. Segundo ela, a autorização para o embarque veio um dia antes da viagem, por meio de um telefonema.

A professora disse que, como tinha espaço no avião, havia a possibilidade de ela viajar nesse voo, com autorização do comandante. Ela esclarece que viajou em um compartimento separado da presidente e de sua comitiva e não teve contato com ela. Também que, na capital do Rio Grande do Norte, não ficou no mesmo local que a presidente, tendo se hospedado em um hotel com a irmã e pago uma cama extra.

A presença de Amanda no voo só foi descoberta pela alta cúpula do Planalto, segundo o jornal, porque funcionários da base aérea de Brasília despacharam a mala da professora diretamente para o gabinete da presidente Dilma na volta da viagem. Eles ficaram irritados ao perceber a presença de uma pessoa não autorizada no avião presidencial e decidiram alardear a falha à cúpula do governo.

Para que sua presença não fosse percebida, Amanda usou uma mala do Grupo de Transporte Especial (GTE), entregue a todos os passageiros. O fato abriu uma crise no GSI, já que foi considerado um risco às regras no aparato de segurança de Dilma e uma ousadia ao rigor militar. Na avaliação interna do Palácio do Planalto, a atitude do comandante do avião poderia colocar em xeque a autoridade de Dilma já que, teoricamente, somente ela teria a prerrogativa de convidar passageiros para seu voo.

A assessoria do Planalto, oficialmente, disse, numa breve nota, que somente autoridades dos Três Poderes têm autorização para solicitar ao Grupo de Transporte Especial (GTE), comandado pelo coronel Lyra Júnior, a presença de passageiros. Ou seja, ele não poderia ter colocado uma amiga no voo presidencial.

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Comento: bem que poderiam aproveitar a falha de segurança e "dar uma espiadinha" nas contas dos cartões corporativos. Hilário...

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