http://ucho.info/a-mesma-pf-que-impediu-o-sequestro-do-filho-de-lula-nao-solucionou-o-escandalo-dos-%e2%80%9caloprados%e2%80%9d
Uma investigação da Polícia Federal desvendou o plano do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, de sequestrar Luís Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do EX. À época do planejamento da operação criminosa, entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, Beira-Mar estava preso no presídio de segurança máxima de Campo Grande e intentava trocar a sua liberdade e a de Marcos William Herbas Camacho, o Marcola (número 1 do PCC), pela libertação do filho do então presidente da República.
Não há nessa história nenhuma novidade. A Polícia Federal é uma corporação formada por policiais competentes e a ousadia dos chefões do tráfico de drogas não tem limites. A PF conseguiu evitar o sequestro a partir de uma delação do também traficante Juan Carlos Ramírez Abadia, atualmente preso nos Estados Unidos. De acordo com o traficante colombiano, em menos de dois meses Beira-Mar conseguiu reunir centenas de fotografias que detalhavam o cotidiano de Luís Cláudio Lula da Silva.
Duvidar da competência dos policiais federais é um ato de irresponsabilidade, pois impedir o sequestro do filho de um presidente da República não é tarefa das mais fáceis. E a delação de Ramírez Abadia só aconteceu porque a PF já tinha uma quantidade mínima de informações sobre o caso e soube conduzir as investigações de forma que o colombiano confirmasse o que ouviu e viu no presídio de Campo Grande, onde esteve preso juntamente com Beira-Mar.
Não há nessa história nenhuma novidade. A Polícia Federal é uma corporação formada por policiais competentes e a ousadia dos chefões do tráfico de drogas não tem limites. A PF conseguiu evitar o sequestro a partir de uma delação do também traficante Juan Carlos Ramírez Abadia, atualmente preso nos Estados Unidos. De acordo com o traficante colombiano, em menos de dois meses Beira-Mar conseguiu reunir centenas de fotografias que detalhavam o cotidiano de Luís Cláudio Lula da Silva.
Duvidar da competência dos policiais federais é um ato de irresponsabilidade, pois impedir o sequestro do filho de um presidente da República não é tarefa das mais fáceis. E a delação de Ramírez Abadia só aconteceu porque a PF já tinha uma quantidade mínima de informações sobre o caso e soube conduzir as investigações de forma que o colombiano confirmasse o que ouviu e viu no presídio de Campo Grande, onde esteve preso juntamente com Beira-Mar.
No contraponto, a mesma Polícia Federal, sempre eficiente, não conseguiu até hoje elucidar um dos grandes escândalos do governo do messiânico loola, o Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos que seria utilizado, em 2006, contra os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, candidatos ao Palácio do Planalto e ao governo paulista, respectivamente. Por ocasião das prisões, os petistas flagrados na operação portavam R$ 1,7 milhão, dinheiro que seria utilizado para pagar a confecção do tal dossiê.
Como se sabe, um caso como o dos “aloprados” – assim loola chamou os envolvidos no escândalo – é tarefa simples para a Polícia Federal, mas as ordens disparadas pelos assessores presidenciais impediram a continuidade das investigações. Entre os eventuais beneficiados pelo Dossiê Cuiabá estava o senador Aloizio Mercadante (PT), que desde o ultimo dia 1º de janeiro se tornou ministro do governo Dilma Rousseff como prêmio de consolação após derrota nas urnas da recente disputa pelo governo de São Paulo.
Como se sabe, um caso como o dos “aloprados” – assim loola chamou os envolvidos no escândalo – é tarefa simples para a Polícia Federal, mas as ordens disparadas pelos assessores presidenciais impediram a continuidade das investigações. Entre os eventuais beneficiados pelo Dossiê Cuiabá estava o senador Aloizio Mercadante (PT), que desde o ultimo dia 1º de janeiro se tornou ministro do governo Dilma Rousseff como prêmio de consolação após derrota nas urnas da recente disputa pelo governo de São Paulo.
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