A revista VEJA publica alguns trechos da delação do glorioso Pedro Corres, no momento hóspede do dr Sérgio Moro no hostel de Curitiba, e abrindo o bico que nem canário do império...
Tem coisas do arco da velha relativas ao 9 dedos, com detalhes das conversas que travou com o futuro companheiro e cela.
Pedroca disse que era loola, pessoalmente, que comandava as negociatas dentro da Petrobras, desde a escolha e nomeação dos diretores e gerentes que iriam fazer as manobras, até o rachachá do butim.
Há um diálogo, que gostei demais, em que Pedroca diz que foram reclamar pro 9 dedos que o PMDB estava "metendo a mão nas propinas das diretorias deles" na Petrobras e ouviram dele que baixassem a bola que "tinha dinheiro pra todo mundo" e que eles estavam "reclamando de barriga cheia".
A tchurma encarregada de dar desculpas no Instituto Lula já pulou e disse que "diante da evidência de mais um vazamento
ilegal", vão requerer acesso ao
suposto depoimento do réu Pedro Corrêa, para tomar as medidas cabíveis
diante de mais uma arbitrariedade contra o Brahma.
O que mais "estarreceu" a patota do lado negro da força foi constar na delação uma papo cabeça entre loola e José Eduardo Dutra, então presidente da empresa, onde teria 9 dedos dado uma prensa em Dutra para acelerar a
nomeação de Paulo Roberto Costa e que Dutra retrucou que "não era tradição" essa troca rápida na diretoria." loola teria respondido: "Dutra,
se fôssemos pensar em tradição na Petrobras, nem você era presidente
nem eu era presidente da República".
Os emocionados e chorosos acólitos disseram que "É repugnante que policiais e promotores transcrevam essa farsa em
documento oficial, num formato claramente direcionado a enxovalhar a
honra do ex-presidente Lula e de um dos mais respeitáveis políticos
brasileiros, o falecido senador José Eduardo Dutra, que não pode se
defender dessa calúnia".
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