Ontem escrevi sobre a situação de caixa na CHESF. Uma calamidade. Hoje, o estado de São Paulo amplia o que eu comentei e põe números na coisa: 600 bilhões.
O nome técnico é gasto contingente: despesas excepcionais geradas por erros ou fraudes na gestão
da política econômico-financeira que ficam disfarçadas nos balanços até que explodam ou que alguém
jogue luz sobre elas.
Não se está tratando de rombos clássicos e notórios como gastos dos programas sociais, com a previdência, com
pessoal, tudo isso muito previsível. Não há surpresa.
A bronca são
eventuais capitalizações que o Tesouro tenha de fazer nas estatais
Petrobrás, Eletrobrás, Banco do Brasil, BNDES, Bancos Regionais e Caixa Econômica Federal; suprimentos para a negociação das
dívidas dos Estados, que vão gerar inevitáveis perdas para a União; o enorme risco de
inadimplência com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), e a
recomposição do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
por isso, é imperioso que o marido da Marcela faça realmente o que disse que ia fazer: colocar notáveis ou especialistas na administração federal para tentar chegar o mais próximo possível do tamanho do rombo que teremos e cobrir.
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