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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Renovação das Concessões - O Preço da Rebeldia 2


Escrevi ontem sobre a possível renovação das concessões das 39 distribuidoras que se submeteram àquela lambança da regovernANTA de reduzir as contas de energia em 2013 e que redundou no caos no setor elétrico, que agora estamos pagando em reajustes de tarifa e bandeira tarifárias.
Pois bem... O TCU autorizou à noite e as concessões serão renovadas por 30 anos, até com efeito retroativo.
Mas a CEMIG deverá perder suas usinas, como falei ontem, por ser rebelde, assim como a COPEL e CESP.
Por falar em CESP, a trama já começa a se manifestar.
Desesperados na busca de recursos para fechar o rombo no orçamento e de alguma notícia boa para dar depois da porrada na moleira que a Standard & Poors deu ontem; o gunverno está conversando de pé de orelha com alguns grandes bancos de investimentos, tanto que haverá uma reunião hoje no Ministério da Fazenda para empurra goela abaixo umas coisinhas...
O objetivo será pedir deles umas facilidades em troca da facilidade das concessões de hidrelétricas que não foram renovadas este ano; as três da CEMIG que falei ontem (...) e mais as enormes usinas de Jupiá e Ilha Solteira, que compõem o monumental Complexo de Urubupungá, orgulho da engenharia nacional e parte do portfólio da CESP, e de mais outras dezessete hidrelétricas, que eram da CEMIG e COPEL..
Pelos cálculos da Fazenda, poderão ser arrecadados cerca de 15 bilhões de reais com a operação; não importando o prejuízo que imputarão às 3 empresas, com quem não querem nem conversa.
Numa perguntinha silvícola indago: se foram renovadas de grátis as concessões de todas as distribuidoras, por que não renovar as concessões das usinas da CEMIG, CESP e COPEL? Por que prejudicar os estados com a perda de faturamento de suas empresas? Por que derrubar o valor das ações das empresas a bolsa? Por que destruir o que dá certo e colocar na mão de possíveis curiosos inexperientes?

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