Read In Your Own Language

sábado, 10 de janeiro de 2015

Davos: Tentando o Milagre da Ressurreição


Com o conceito do Brasil e suas empresas literalmente enterrados (ou, como escrevi ontem no cordel, empoçados) na lama, a regovernANTA Napoleoa divulga que irá ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, entre 21 e 24 de janeiro;  visando tentar o resgate da outrora reconhecida credibilidade da economia (leia-se Plano Real) e voltando a atrair investimentos, bem como, e mais importante, evitar um rebaixamento na classificação de risco nas agência internacionais, com a consequente perda do grau de investimento, como se está em vias de acontecer.
Também aproveitará para "dar mostras ao mundo" de sua nova equipe econômica e seu novo chanceler, ainda na busca do resgate do enlameado Ministério das Relações Exteriores.
Diria este silvícola impertinente, que a ida a Davos é um momento fundamental para o Brasil que anuncia fazer ajuste fiscal nas contas públicas e mudanças de rumo na condução política na tentativa de retomar a trajetória de crescimento, posto que NINGUÉM de sã consciência acredita nisso; uma vez que deixou que fossem demolidas as estruturas da administração pública em épocas de vacas gordas imagine então num ambiente hostil que se instalou no mundo.
Afinal, para quem não teve capacidade de, nos últimos 12 anos fazer sua parte e implantar de verdade o robusto programa de realização de obras de infraestrutura em portos, ferrovias e rodovias, como as que constavam nas telas Power Point do PAC; como convencer os investidores estrangeiros a aceitar o convite para por sua grana aqui?
Os BRICS, cantados em prosa e verso, estão em vias de se tornar apenas IC, já que a junto com a Rússia e a África do Sul, estão na mira do rebaixamento, sobrando como confiáveis apenas a Índia e a China. Se der certo o golpe, poderemos ter alguma chance de nos manter bem na foto.
Em seu discurso de posse, com o mesmo teor da campanha, a dentuça reafirmou que pretende implantar mudanças na administração no segundo mandato: A cantilena eleitoreira do "Governo Novo, Ideias novas".  
Só tem um problema, saporra dependem totalmente da estabilidade e da credibilidade da economia, do controle efetivo da inflação e de uma rígida disciplina fiscal. 
Para tal, o governo necessita, além da credibilidade internacional, também contar com a boa imagem interna, conquistando e merecendo a confiança de trabalhadores e  empresários nacionais. 
Considerando a aprovação a toque de caixa do calote no orçamento no final de 2014 e que a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 ainda não foi aprovada pelo Congresso; e ainda a edição do Decreto que limita a 1/18 (um dezoito avos) do Orçamento de 2015 o valor mensal das “despesas correntes de caráter inadiável” que poderão ser feitas pelos órgãos do Poder Executivo até a aprovação da Lei Orçamentária deste ano, sem que nenhuma medida efetiva de contenção de despesas tenha vindo à tona;
Considerando que o governo também anunciou medidas para tornar mais rígido o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas, com uma "economia" de cerca de R$ 18 bilhões por ano;
Considerando que muitos setores de alta influência no mercado de trabalho e emprego, como a indústria automobilística, o setor de serviço, a construção civil, o agronegócio, o setor sucro-alcooleiro e outros, já estão "disponibilizando no mercado de trabalho" milhares de criaturas eleitoras da corja;
Considerando a crise moral e financeira da maior empresa e contratante do país (Petrobras) e a baixíssima disponibilidade de energia elétrica no parque sinalizada para os próximos anos;
Considerando o "passado de gloria" do partido no poder e de seus alugados. com seu histórico de corrupção desenfreada, butim nos cofres públicos, total desapego e compromisso com o desenvolvimento de qualquer coisa que não seja suas próprias contas bancárias;
Será crível aos olhos do planeta que um simples lare-lare da regovernANTA os faça sacar os talões de cheque e apostar no Brasil?
Na mais otimista visão deste índio branquelo, a resposta é NÃO. A ver...
Pelo menos ela podia aproveitar para dar uma esquiada e quebrar o pescoço....
ATUALIZAÇÃO EM 13/01/2015: A Napoleoa resolveu não ir mais a Davos para usar o tempo com algo mais útil e produtivo: agradecer a presença do índio cocalero Evo Morales na posse dela, estando na posse dele;  que por sinal foi financiada pela Petrobras, que pagou um aditivo indecoroso ao gás que compramos deles...

Um comentário:

virginialeite.blogspot6.com. disse...

Duvido que ela consiga resgatar a credibilidade do Brasil.Como sempre ela pagará "mico" e novamente nos envergonhará.
Ela também pode ir tirando o "cavalinho da chuva" pois não trará cheque algum porque eles são espertos e não se deixam enganar por ela.
Adorei o fina ldo texto e, por mim, ela bem que podia se quebrar em mil pedaços.