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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Sobre Coxos e Aleijados


É sabido, e já tratamos aqui, que o setor elétrico está quebradinho do Caburaí ao Chuí, fruto da arrogância eleitoral da Napoleaoa RegovernANTA, que forçou as concessionária a conceder descontos, quando deveriam pedir aumento de tarifas. Depois, com a crise nos reservatórios, ainda foram obrigadas a comprar energia das termelétricas a preço de ouro; abrindo cada vez mais o rombo em seus caixas.
Mesmo assim segurou mais de um ano a sodomia nas empresas ao longo do ano eleitoral pra controlar a inflação, não concedendo reajuste de tarifa em patamares compatíveis. 
Num arroubo de "sapiência", obrigou bancos públicos e privados a emprestar quase 18 bilhões de reais, a título de antecipação de tarifas, para permitir que algumas contas fossem pagas, embora os investimentos em melhoria e ampliação das instalações tenha sido ZERO em 2014.
Ainda não deu... Só que agora os bancos privados não querem mais botar grana no saco sem fundo pois as garantias tarifárias já estão seriamente comprometidas uma vez que os reservatórios estão muito aquém da reserva de segurança para iniciar o período seco e as térmicas já operam a todo vapor, com altíssimo risco de cortes de carga ao longo do ano.
Seguindo a,logica do " perdido por um, perdido por dez", o regoverno da dentuça vai obrigar a Caixa, Banco do Brasil,e BNDES a emprestar mais quase 3 bilhões às distribuidoras e mais algumas empresas de energia à beira da falência pelo menos pra pagar as contas restantes de novembro e dezembro.
Contem comigo: a Eletrobras e a Petrobras já foram pro saco. Os três depósitos de dinheiro acima, que a dentuça pensa ser dela, também já estão seriamente comprometidos enquanto empresas (que necessitar gerar seus lucros para crescer e fazer suas funções); não  se vê qualquer sinalização de que o butim contra o bem público vá ser ao menos diminuído; os ministros da área econômica já deixaram bem claro que o equilíbrio das contas se dará por aumento de impostos, taxas e contribuições compulsórias e nunca por redução de despesas e as aves de rapina já se assanham sobre os cargos geradores de comissões.
Meu pai costuma dizer que "de onde só se tira, nada se põe; um dia se acaba". É o que veremos mais à frente.

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