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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Cordelando 104: Ministério Empossado (Ou Empoçado?)


A semana que passou,
Teve um fato importante.
Tomou posse o ministério,
Pra ajudar a governante.
Um povo destrambelhado,
Um verdadeiro perigo.
Por foram lá indicados,
Pra agradar todo partido.

Nem bem sentaram no banco,
Pra onde foram levados.
Desandaram falar merda,
Coisa de nêgo aloprado.
Se achando cada um,
Muito sábio e esperto.
Como se fossem na vida,
Última coca do deserto.

Até proseei sobre o tema,
E agora vou versar.
Por teve umas coisas lá ditas.
De fazer arrepiar.
Teve até vaia na posse,
Coisa que nunca ocorreu.
Pois cada um convidado,
Ela mesma escolheu.

O safado do Patrus,
Vermelhinho até o talo.
Levantou uma conversa,
Que me deixou arretado.
Arvorou-se de mandão,
Ameaçando o estado,
Disse que propriedade,
Não é fato consumado.

O pobre do seu Barbosa,
Nem bem chegou se assentar.
Na cadeira de ministro,
Que vai ter que planejar.
Foi falar que mudaria,
Regra de ajustar salário.
Levou o primeiro esporro,
No virar do calendário.

Divergência Construtiva,
Foi um termo que aprendi.
Na posse de seu Kassab,
Ninguém me disse, eu que vi.
Falou que o partido dele,
Ajudou na eleição.
Mas nada o faz obrigado,
A se arrastar pelo chão.

Outro que exacerbou,
Competência que não tem.
Foi Ricardo Berzoini,
Comunicando tão bem.
Ao invés de anunciar,
telefone e internet.
Disse que vai regular,
Toda mídia mequetrefe.

Dudu Braga responsável,
Pelas minas e energia.
Correu logo a sanear,
A bomba que recebia.
Pediu dinheiro ao Levy,
Que na hora disse não.
E o tal setor elétrico,
Continua uma negação.

Das feiosas e bruxinhas,
Que na turma se infiltraram.
Destaco a Nilma Campos,
Que na Cultura botaram.
Entende a tal criatura,
Que é preconceito danado,
A obra maravilhosa,
De seu Monteiro Lobato.

Pior é que no final,
Desagradou meio mundo.
Pois não coube de ministro,
Os partidos que estão junto.
Começou reclamação,
Ameaça e rebeldia.
Só querendo melhorar,
A largura da fatia.

A própria regovernANTA,
Não se sentiu à vontade.
Já mandou dizer que vai,
Trocar pra lá da metade.
Uns porque não achou nome,
Que fosse de seu agrado.
Outros enquanto acomoda,
O povo lá do seu lado.

Até o querido Merca,
Pensando que era o tal.
Recebeu do 9 dedos,
Um recado genial.
Disse que ele sequestrou,
Do convívio a dentuça.
Que não ouviu a ninguém,
Nem expôs a sua fuça.

Na primeira decisão,
Que ao mercado anunciou.
A governANTA dentuça,
O orçamento racionou.
Até que o congresso aprove,
Lei Geral do Orçamento.
Só se gasta o necessário,
Um grande constrangimento.

Enquanto isso os mortais,
Que só fazem conta pagar.
Olham prum lado e pro outro,
E não têm com quem contar.
Com o congresso de recesso,
E o Brasil no seu verão.
Só nos resta nossas redes,
Pois não tem oposição.

Um comentário:

virginialeite.blogspot6.com. disse...

COMO É TRISTE A NOSSA SITUAÇÃO!
ENTÃO APROVEITEMOS QUE AS REDES
AINDA NÃO TÊM OPOSIÇÃO.
E QUE O RECESSO DO CONGRESSO,
CHEGUE LOGO AO SEU FINAL,
CORTANDO TODO O MAL
QUE AINDA POSSA SURGIR!

PARABÉNS,PARABÉNS,PARABÉNS!!!