Read In Your Own Language

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Emendando as Fatias


Qual arubus na carniça, os adEvogados dos serrergonhas do mensalão iniciaram uma rebelião organizada e de muito más intenções contra o agrupamento do julgamento de seus bandidos de estimação no STF.
Em petição que será protocolada hoje junto ao gabinete do presidente da Corte, os milionários causídicos sustentam que a fragmentação proposta pelo nobre Joaquim Barbosa é uma "aberração" e configura um"julgamento de exceção".
Os adEvogados chamam de "obscura" a ordem estabelecida, dizendo que afronta o postulado do devido processo legal e dispositivos do Regimento Interno do STF. É chumbo do grosso dos bacharéis contra a decisão do Supremo de dividir o julgamento da ação por capítulos, personagens e crimes, em vez de cada ministro ler seu voto sobre o processo de uma só vez.
Num belo e romântico argumento, reivindicam esclarecimentos sobre o rito a ser adotado nas próximas sessões plenárias, o roteiro de votação e o cálculo de penas, no caso de condenações. Até aí tudo bem, é questão de ordem, mas daí a "reiterar preocupação com a realização de um julgamento de exceção", como diz o texto quase que comum a todos, é puro terrorismo. Isso, nem nada parecido, nuca ocorreu NaIstóriaDeçaCorte, e vai causar um rebu pois levantará questões de divegências entre a posição de parte dos ministros, que se declaram confusos com os rumos do julgamento, como o OvoNaBoca Marco Aurélio Mello.
Para aumentar a confusão, serão distribuidas cópias da petição aos demais membros tentando fazer com que algum dos magistrados se manifeste na sessão desta segunda sobre a pedida dos advogados e o caos se instaure.
Originalmnte pensada e redigida por Márcio Thomaz Bastos, que estrategicamente declara "respeito e apreço" a todos os ministros, o texto contém argumentos técnicos e trata a Corte com reverência, apelando para uma eventual elatente forma de corporativismo. Subscrevem o manifesto cerca de 20 advogados, entre os defensores de réus como JD, Genoino, Delúbio Soarese Antônio Cláudio Mariz dirigente do Banco Rural.
Tentam forçar a barra contra o Barbozão algando que o fatiamento adota como real a peça acusatória, da PGR, que define uma ordem na denúncia, posição esta já contestada por LewandoNãoSeiQueNãoSeiOnde.
O que os nobres edís pesam é que os magistrados poderão "condenar sem dizer a quê e a quanto", protestam os criminalistas, caracterizando distinção excepcional entre veredito e sentença. "A prevalecer o fatiamento, haverá um juiz apto a proferir o primeiro (veredito), mas não a segunda (sentença), o que, para nossa cultura jurídica, é verdadeira aberração", segundo Marcito e demsis colegas.
Como não sou do ramo, como engenheiro penso de forma vulcaniana como o Dr. Spock: Se eles não querem, é porque é bom para o Brasil.
Desde, é claro, que o fatiamento não se converta em pizza; como o nome sugere e acelere o processo, para o bem de todos e felicidade geral da nação. Até porque tempo é bom para se ter o voto do ministro Peluso, em vias de se aposentar.
A ver...

Um comentário:

Nair Pessoa disse...

KKKKKKKKKKKKKKKK O bom é que a petição foi indeferida pelo STF! Precisamos mostrar ao povo esses safados!!!