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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cordelando 75: Lewando Os Outros Na Conversa

 
O que ontem se ouvia,
De norte  asul do Brasil.
A grande indignação,
Com o voto que proferiu.
O ministro que Lewando,
Conversa da mãe com a galega.
Virou supremo da corte,
Voto certo na peleja.
 
Depois de uma semana,
Lendo toda a acusação.
A defesa proferiu,
No lare-lare a versão.
Barbosa acusou todo mundo,
No seu voto fatiado.
Tomás liderou a tropa,
Dos dotô engravatado.
 
De uma lado tudo bandido,
Serrergonha e ladrão.
Do outro tudo inocente,
Quase santo ou bebezão.
Lotaram a corte maior,
Onde tem a mulher cega.
Onde sempre no poassado,
Se sabia o bicho pega.
 
Mas depois aparelhada,
Visando ter um vidão.
Veio Loola e dona Deelma,
Nomeando minitrão.
Uma afilhado da mãe,
Outro lá do Zé Dirceu.
Outros mais apaninguados,
E a fama se escafedeu.
 
Como confiar que a corte,
Mais alta dessa nação.
Julgasse com competência,
Lisura e isenção.
Se monta dos que tão lá,
E dos que ainda tão por vir.
Só vão sentar na cadeira,
Prá nos padrinhos não bulir.
 
Basta ver depois da fala,
Da defesa e acusação.
Quando começõu o voto,
Que vai tomar decisão.
Barbosa puxou prum lado,
O anseio do Brasil.
Mandando todos safados,
Prás Pu*** que lhe pariu.
 
Arranjou os argumentos,
Muita prova ele juntou.
Perícia e parecer.
Fotocópia amuntuou.
Da polícia federal,
E também dessa comum.
Pelo tanto que ele fez,
Não ia escapar nenhum.
 
No começo parecia,
Que o negão tinha razão.
O revisor concordou,
E nem deu-se a confusão.
Condenaram o Pizzolato,
Por tudo que cometeu.
Pedirão a pena máxima,
No crime que se meteu.
 
Aí veio o primeiro grande,
Uma estrela do partido.
Foi quando então seu Lewando,
Mostrou que tinha sentido.
Aquele pedido da mãe,
Prá dona premera muda,
Sabendo que um devedor,
Não se esquece dessa ajuda.
 
Mesmo com todo papel,
Que Barbosão apresentou.
Com prova bem contundente,
Que João se aproveitou.
Do cargo de presidente,
Da casa que é do povo.
Enbolsou 50 contos,
E até faria de novo.
 
Pois Lewando achou que não,
Que era a coisa normal.
Que o que Delúbio mandou,
Era a mesada normal.
Prá pagar uma pesquisa,
Lá perto do boqueirão.
Só prá saber se o PT,
Ia ganhar a eleição.
 
Como o dinheiro não foi,
Desviado da empresa.
Que o João contratou,
Enquanto estava na mesa.
Crime ele não cometeu,
E teve gente que viu.
Lewando o inocentou,
Sinto muito meu Brasil.
 
Uma vergonha danada,
Assolou esse país.
Sabendo que mais prá frente,
Escapa o outro petiz.
Pois se depender do Lewando,
Dessa corte a punição,
Só vai ser prá mequetrefe,
Ou de galinha ladrão.
 
Ta certo que resta o voto,
Dos outros 9 dotô.
Espero que a tal consciência,
Lhes supere o favor.
Pois sentar numa cadeira,
Que muita honra serviu.
Peservando a moral,
Da corte desse Brasil.


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