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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cordelando 72: Debochando do Juiz Federal

Tava tão enroladinho,
Na semana que passou,
Que não pude cordelar,
Sobre tudo que rolou.
Sabendo que no Brasil,
Assunto não vai faltar,
Não percamos muito tempo,
Comecemos a rimar.

Andando de trás prá frente,
Comecemos a falar.
Do novo avião de rosca,
Que a dentuça vai ganhar.
Um besouro arretado,
Francês igual Pompidou.
Que pagamos muito caro,
Prá ela sentar o c*.

Teve também a história,
Do Camargo com o Rai.
Um buxixo bem curtido,
Prá no fantástico sair.
Mas não é que a platinada,
Mandou o caso abafar.
Pois em caso de boiola,
Não se pode pitacar.

De novo se repetiu,
Confusão lá no senado.
Dessa vez não foi por roubo,
Mas foi por outro babado.
A gostosa assessora,
Num telefone gravou,
Um chamego arretado,
Que no youtube vazou.

Demitiram a coitadinha,
Por causa do baculejo.
Mas deixaram lá ficar,
Quem é safado de mesmo.
Abafaram a cantoria,
Dos que deviam contar.
As roubalheiras que fazem,
E que ninguém vai pegar.

Cachoeira foi depor,
Na frente de seu juiz.
Que não lembrou na pergunta,
O nome desse petiz.
Perguntou se poderia,
O apelido chamar.
Foi somente o que bastou,
Prá bagunça se instalar.

Igualzinho na novela,
Começou declaração.
Cachoeira e Andressa,
Numa grande melação.
Rolou meu amor prum lado,
Te amo meu coração.
E o juiz ficou calado,
Avacalhando a sessão.

Para não passar por baixo,
O povo da CPI.
Vai convidar as muié,
Do Cachoeira prá ouvir.
Não sei se cabe dizer,
Melhor seja separado.
Senão vira UFC,
Porrada prá todo lado.

Abertura de olimpíada,
Evento mais que global.
Wally tinha que ir,
Isso é coisa natural.
Com a grana do carioca,
Gastou mais de 2 milhão.
Prá pedir voto pro Paes,
Na chegada eleição.

Outra coisa enrolada,
E o tal do crescimento.
Fenomeno tão decantado,
Pelo passado sebento.
Não sobe a poha do PIB,
Inflação não vai baixar.
As obras do PAC emprerram,
E roubo não vai faltar.

Um meme que rola agora,
Nessas redes sociais.
São tags da novelinha,
Que enchem o saco demais.
Não sei se é porque não gosto,
Nem vejo o melodrama.
Mas tem gente que se deleita,
Se mija e baba na cama.

Agora que tá bem perto, 
De se julgar Mensalão.
Os chefes daquele bando,
Começam a cagar no chão.
Dirceu embaixo da saia,
Pro sítio da mãe correu.
9 dedos ficou rouco,
Da mídia se escafedeu.

Com certeza eles souberam,
Diverso do que pensavam.
Que o julgamento é sério,
E os juízes não arregaram.
O povo todo de olho,
Esperando a punição,
Dos 40 malfeitores,
Que roubaram da nação.

Embora don'Ana Arraes,
Tenha tentado melar.
Inocentado um safado,
Num parecer de lascar.
Tem prova prá mais de quilo,
Barbozão anunciou.
Nem o tal do Lewandowski,
O pepino encarou.

E a ameaça do Valério,
De dedurar os demais.
Depois viu que a bronca é grande,
E logo mijou prá trás.
Desdisse o que já falara,
Já com medo de morrer,
Que não era ômi macho,
Do dedo se endurecer.

E a muié do Jaquis Wagui,
Pendurada num cargão.
Ganhando 14 conto,
Numa bela duma função.
Um nome tão esquisito,
Prá pagar o seu salário.
Assessora de supervisão.
Chamou todos de otário.

E as greves que surgiram,
Nos 4 lados do país.
Professor e vigilante.
Já torceram seu nariz .
Pras promessas mentirosas,
Que 9 dedos lançou.
Querendo eleger o poste,
Que nada daquilo lembrou.

Mercadante agoniado,
Prá Miroca recorreu.
Ofereceu a proposta,
E na sala se escondeu.
Deixando negociar,
Com a turma outro idota.
Enquanto espera a vaga,
Do Antônio Patriota.

E os tais dos incentivos,
Prá quem fabrica o carrão.
Reduziram os impostos,
Prá venda subir montão.
Foi meio mundo prá rua,
Em quase todo montador.
A GM fechou fábrica,
Carro de linha tirou.

Como vê me fez foi falta,
Registrar no meu cordel.
Toda sorte de safados,
Que se espalham no bordel.
Em que transformaram a nação,
Nosso querido Brasil.
Mas minha voz não me calam,
Me deixam é mais varonil.