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sábado, 23 de junho de 2012

Tesouro Põe R$ 10 BI no Caixa do BNDES


Só corrigindo um pouco a manchete do Globo, onde li a notícia, onde se lê Tesouro; leia-se Nós, os idiotas que sustentamos as aberrações praticadas por esse (des)governo.
Fato é que colocaram ontem um reforço de R$ 10 bilhões no combalido caixa do BNDES, de um total previsto de R$ 45 bilhões ao longo deste ano, seguindo o que foi estabelecido na segunda etapa do tal Plano Brasil Maior, que entendo ser maior corrupção, maior incompetência, maior empulhação e por aí vai. 
Pensam eles que com essa grana o banco poderá financiar projetos do setor produtivo e minimizar os efeitos da crise econômica internacional sobre a indústria. Cabe o destaque que a injeção será naquelas categorias beeeeem ligadas às campanhas eleitorais que se avizinham.
Dentro do tal Plano Brasil Maior, tem um segmento chamado Programa de Sustentação do Investimento - PSI, que oferece juros subsidiados para a aquisição de máquinas, equipamentos e caminhões, entre outros itens, que em abril teve a vigência estendida de 2012 para 2013 a fim de estimular os fabricantes. Os outros R$ 35 bilhões serão transferidos conforme a necessidade de alavancagem de crédito do BNDES. Isso tudo sem perguntar a ninguém sobre a eficácia da decisão de dona deelma e do margarina.
Na linha do tempo, o banco já recebeu R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional em 2009, mais R$ 80 bilhões em 2010 e, entre o ano passado e o início deste ano, R$ 55 bilhões. A estimativa do BNDES é desembolsar, em 2012, entre R$ 145 bilhões e R$ 150 bilhões em empréstimos ao setor produtivo e estados. A conta só poderia fechar com a enfiada de suas mãos nos nossos bolsos, para ajudar os candidatos e apaninguados.
O que pensa margarina e seu sequito é que a expansão de crédito deve impulsionar investimentos públicos e privados. Só lembrando, na semana passada, o (des)governo anunciou uma linha especial de R$ 20 bilhões do BNDES para os 27 estados. Em reunião no próximo dia 28, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidirá os critérios para a partilha desse valor.
Cabe o destaque que o CMN também ampliou o limite de empréstimos que podem ser contratados pela Vale no banco de fomento. Pela regra atual, nenhum cliente pode tomar emprestado um volume superior a 25% do patrimônio de referência do banco. Com a mudança, a Vale não terá limite para receber recursos. Excessões à esta regra só haviam sido concedidas à Petrobras e à Eletrobras.
Convém lembrar que a Vale comeu o pão que o diabo amassou antes que os petralhas conseguissem tirar o Roger Agnelli da presidencia e colocar um peixe seu na cadeira, usando os votos dos fundos de pensão sob seu controle.
Enquanto isso o impostômetro gira a velocidade cada vez maior.

Um comentário:

Anônimo disse...

OLÁ CACIQUE.
OLHA NÓS AÍ SENDO ROUBADOS MAIS UMA VEZ.