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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Gerentona Poha Nenhuma


Pouco a pouco o castelo de cartas montado pelo 9 dedos e seus petralhas amestrados vai ruindo.
Uma das torres mais robustas criadas por ele era a imagem de gerentona de sua criatura. Foi com essa figura que ele empurrou de goela abaixo dona deeelma sobre todas as pretensões eleitorais existentes na gang.
Pois um relatório do TCU encaminhado ao Congresso sobre as contas do (des)governo no ano de 2011 arrasa a decantada fama de boa gestora a ela atribuída. O texto aponta problemas gerenciais em quase todos setores do governo. Por exemplo, em função da debilidade gerencial, somente 20% das ações prioritárias e obrigatórias previstas na LDO foram efetivamente executadas.
Só prá constar, o relator foi ninguém menos que José Múcio que foi nomeado pelo próprio auto-intitulado deus e que foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, vizinho de dona deelma que respondia pela Casa Civil.
No que se refere à qualidade dos gastos públicos, o TCU revela um quadro assustador. Qualifica de débeis o planejamento e monitoramento das ações do governo, dando destaque a exageros na rubrica de "restos a pagar" que apresenta valores muito altos. Outro destaque foi a transferência para 2012 de inúmeros projetos que deveriam ter sido implementados no ano passado.
As sugestões do TCU são aquelas que se faria a um camelô: o governo deve se organizar e criar indicadores que permitam aferir com precisão a eficiência de suas ações, coo por exemplo por prá funcionar um tal de o SIC (Sistema de Informação de Custos), criado em 2010 e que até hoje não serve prá poha nenhuma.
Falam por lá do ritmo de execução das obras do PAC, com destaque para a hidrelétrica de Belo Monte e o hediondo trem-bala, esta última empurrada para 2019. Escondendo o desastre sucessivo no PIB há anos, as obras do estratégico setor de transportes, por exemplo, apresentam um pequeno adiamento médio de 437 dias.
Outro destaque são os projetos básicos que são usados como referência nas licitações. Qualifica-se os monstrengos de precários, o que gera contratos de obras viciados e sujeitos a seguidas revisões que esticam o cronograma e elevam os custos.
Prá não dizer que foi tudo ruim, o TCU informa que correção de rumos adotadas na execução das ações governamentais promoveram uma economia para o Tesouro de cerca de R$ 500 milhões. O phoda é que a economia é atribuída ao esforço dos auditores do tribunal, não à prevenção do governo.
Um grande destaque também é a completa ausência de planos de desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as mais carentes deça nação, e até que o cuidado com elas está previsto na Constiuição.
Destaco também que o TCU aponta que não se fez porque se foi incompetenre, pois se deixou escapar dinheiro da ordem de 30% da brutal arrecadação a título de renúncia de receita, coisa de quase R$ 190 bilhões, vaor que ultrapassa a soma dos gastos nas áreas de saúde, educação e asssitência social juntos. Isso sem falar que eles não têm a menor idéia de onde foi parar essa gran pois, de novo, não exietem indicadores capazes de medir a eficiência da aplicação dos benefícios fiscais e o impacto da renúncia no crescimento da economia.
O relatório sugere à Casa Civil da barbie do Paraguai que se preocupe com um pequeno detalhe quando criar eventos que concedam novos benefícios tributários ou elevem os já existentes: incluir nas propostas metas e indicadores que permitam avaliar os efeitos dos benefícios.
Portanto, o documento do TCU converte em lare-lare de campanha aquela verborragia seria um gênio gerencial sob cuja batuta qualquer time de manés teria um alto desempenho.
Prá que tiver paciência, AQUI tem o relatório na íntegra.

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