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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Brasil Fofinho: Nem Começou e Já Deu Barro


Na segunda feira escrevi AQUI sobre o Pograma Brasil Fofinho que dona deelma lançou no dia das mães com toda pompa e circunstância prá enganar mais uma vez os nossos irmãos do norte e nordeste com mais uma safra de cartões de compra de voto, já que a inflação que não existe derreteu a verba acertada. No bojo do programa, a parte que realmente interessa, a construção de creches e a assistência médica de boa qualidade prá m ães e bebês, necas de pitibiriba. Isso requer competência e gerenciamento, coisa que nem de longe faz parte da capacidade dos petralhas e dos que os cercam.
Mas mesmo assim, ontem a governANTA soltou a afrimativa que as creches que serão criadas são uma oportunidade de futuro para as crianças, uma vez que serão "instrumento fundamental para construir o processo de inclusão social no Brasil de maneira muito profunda".
Garantiu inclusive que os resultados não aparecerão de imediato (ou seja, em seu des-governo) mas somente daqui a 10 anos, quando brasileirinhos e brasileirinhas, filhos da faxineira ou filhos do porteiro, serão capazes de virar doutores ou excelência por causa das creches dela.
Como no mundo real as coisas são diferentes, ontem o Ministério da Educação assinou termos de compromisso com os prefeitos, reunidos numa tal Marcha dos Prefeitos, para a construção de 1.512 creches e pré-escolas, já como parte das 6.427 creches que ela prometeu na campanha para o horizonte 2014. Mas o próprio MEC diz que nenhuma foi entregue ainda.
Além disso, os prefeitos reclamaram que o custo de manutenção das crianças nas creches do governo federal é altíssimo. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, disse que o governo ofere R$ 260 por criança na creche, mas o custo é de R$ 600. Em função desse presente de grego, os municípios teriam que arcar com R$ 340.
Como não são nada bobos, os prefeitos querem inverter essa caridade e sugerem que o governo federal fique responsável pela manutençao e as prefeituras constroem as creches.
Respondendo aos prefeitos, deelma disse que concorda que há desajustes mas o governo federal fará tudo para ampliar a parceria com os municípios.
Como os nervos estavam à flor da pele, suas inçelenças municipais perguntaram sobre royalties de petróleo. Deelma deu aquela enrolada e disse que eles não iam gostar do que ela ia dizer e que não acreditava que eles conseguiriam resolver a distribuição da babita de hoje pra trás, recomendando que lutassem para resolver a distribuição daqui pra frente.
Resultado, levou uma sonora vaia. Prá fins de registro histórico, segue abaixo o filminho.

Um comentário:

Regina Brasilia disse...

Mais uma política pública para um problema que não será resolvido, porque o programa não foi feito para funcionar. Estou exausta!