O ditado do título é conhecido...Quem quer pegar galinha não diz xô. Ao contrário; sai jogando milho e falando bem bem baixinho e carinhosaemnte Til, Til, Til, Til...
A figurinha aí de cima é o que se chama de curva de carga diária. Mostra como varia o consumo de energia numa instalação de todas as naturezas ao longo do dia. Ela tem variações em valores e horários a depender da região, tipo de consumidor, tipo da instalação e época do ano, mas o "jeitão" é basicamente o mesmo. Têm um pico de carga em determinado horário do dia e mês do ano.
Os sistemas elétricos são planejados e operados para dispor de condições de atender o valor máximo e ainda dispor de reservas para manutenções e contingências. Logo, todos os seus custos levam em consideração o máximo custo de um pequeno período.
O que se faz para otimizar os requisitos de energia? Desloca cargas dos horários de pico prá outros instantes do dia (ou do ano). Numa indústria: ao invés de por uma nova linha para funcionar ao logo do dia, implanta uma nova jornada noturna. Em casa: não passa a roupa na hora de ver novela. No comércio: não bate a massa do pão na mesma hora que a fila do caixa é grande...E por aí vai. Prá compensar; as concessionarias concedem desconto para o que for consumido fora do pico.
Normalmente este tipo de faturamento horo-sazonal é viável e aplicável para indústrias e atendidas em médias e altas tensões, mas a Aneel ontem aprovou que esta forma de cobrança na conta de luz se aplique também a outras classes de consumo: residencias, comércios e outros clientes em qualquer nivel de tensão, inclusive aquele de nosas categorias.
A nova regra passará a vigorar a partir de janeiro de 2014 para os consumidores que quiserem e que tiverem medidor eletrônico de energia.
Legal né? Diminuir qualquer conta é bom; a de energia entõ nem se fala. É uma das maiores que temos.
O problema a ficar de olho é a forma como foi dito e que me deixou de orelha em pé: em todos os lugares que li, inclusive so site da ANEEL, o que se fala é que haverá três momentos tarifários: ponta (pico), fora de ponta e intermediário. e a regra aprovada define que o horário de pico terá tarifa cinco vezes maior do que o horário fora de pico e o horário intermediário terá tarifa três vezes maior que o momento fora de pico; sendo que horário de pico terá três horas de duração e o intermediário terá duas, uma antes e outra depois do horário de pico.
Cada distribuidora vai determinar seu horário de pico, mas a decisão terá de passar por consulta pública e passar pelo crivo da Agência, não atingindo beneficiados por outras tarifas como o mercado de baixa renda, que já conta com a chamada tarifa social.
Pois bem: o que se apresenta não é DESCONTO prá quem consumir fora da ponta e sim ACRÉSCIMO prá quem consumir na hora da ponta e portanto não é vantagem e sim punição.
Portanto, aguardemos as simulações prometidas para 2013 antes de começarmos a programar banhos e passadas de roupa só nas madrugadas. Por que escolhi os exemplos? Ferro e chuveiros elétrciso são os maiores vilões numa residência, além do ar condicionado e aquecedores.
A figurinha aí de cima é o que se chama de curva de carga diária. Mostra como varia o consumo de energia numa instalação de todas as naturezas ao longo do dia. Ela tem variações em valores e horários a depender da região, tipo de consumidor, tipo da instalação e época do ano, mas o "jeitão" é basicamente o mesmo. Têm um pico de carga em determinado horário do dia e mês do ano.
Os sistemas elétricos são planejados e operados para dispor de condições de atender o valor máximo e ainda dispor de reservas para manutenções e contingências. Logo, todos os seus custos levam em consideração o máximo custo de um pequeno período.
O que se faz para otimizar os requisitos de energia? Desloca cargas dos horários de pico prá outros instantes do dia (ou do ano). Numa indústria: ao invés de por uma nova linha para funcionar ao logo do dia, implanta uma nova jornada noturna. Em casa: não passa a roupa na hora de ver novela. No comércio: não bate a massa do pão na mesma hora que a fila do caixa é grande...E por aí vai. Prá compensar; as concessionarias concedem desconto para o que for consumido fora do pico.
Normalmente este tipo de faturamento horo-sazonal é viável e aplicável para indústrias e atendidas em médias e altas tensões, mas a Aneel ontem aprovou que esta forma de cobrança na conta de luz se aplique também a outras classes de consumo: residencias, comércios e outros clientes em qualquer nivel de tensão, inclusive aquele de nosas categorias.
A nova regra passará a vigorar a partir de janeiro de 2014 para os consumidores que quiserem e que tiverem medidor eletrônico de energia.
Legal né? Diminuir qualquer conta é bom; a de energia entõ nem se fala. É uma das maiores que temos.
O problema a ficar de olho é a forma como foi dito e que me deixou de orelha em pé: em todos os lugares que li, inclusive so site da ANEEL, o que se fala é que haverá três momentos tarifários: ponta (pico), fora de ponta e intermediário. e a regra aprovada define que o horário de pico terá tarifa cinco vezes maior do que o horário fora de pico e o horário intermediário terá tarifa três vezes maior que o momento fora de pico; sendo que horário de pico terá três horas de duração e o intermediário terá duas, uma antes e outra depois do horário de pico.
Cada distribuidora vai determinar seu horário de pico, mas a decisão terá de passar por consulta pública e passar pelo crivo da Agência, não atingindo beneficiados por outras tarifas como o mercado de baixa renda, que já conta com a chamada tarifa social.
Pois bem: o que se apresenta não é DESCONTO prá quem consumir fora da ponta e sim ACRÉSCIMO prá quem consumir na hora da ponta e portanto não é vantagem e sim punição.
Portanto, aguardemos as simulações prometidas para 2013 antes de começarmos a programar banhos e passadas de roupa só nas madrugadas. Por que escolhi os exemplos? Ferro e chuveiros elétrciso são os maiores vilões numa residência, além do ar condicionado e aquecedores.
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