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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Verás Que Um Filho Teu não Foje à Luta, por Adriano Dal Molin





Talvez, se amássemos nossa pátria verde e amarela, e levássemos a sério nosso Hino, o país não sofreria com tamanho descalabro...

BRADO retumbante deste povo heróico, trabalhador, honesto, mesmerizado por tantos escândalos de corrupção e desmandos?
Até a LIBERDADE, antes um sol a brilhar no céu da pátria, agora é escamoteada por traficantes, por bandidos comuns, por criminosos de colarinho branco.
A IGUALDADE, conquistada com braço forte, agora é cotada, demarcada, categorizada sindicalmente no melhor estilo “dividir para conquistar”.
Amada e idolatrada não é a PÁTRIA, mas sim a verba, a emenda, o aditivo, a comissão, a porcentagem, a taxa de sucesso, a assessoria privada rifada por servidores públicos.
O SONHO rasteja esvaziado de amor e esperança entre tantos prantos: de menores abandonados, de doentes esquecidos, de idosos desprezados, de pais e mães desempregados.
Nem a sagrada imagem do CRUZEIRO é tolerada! Transparência? Não: a imundice prospera em negócios escusos, celebrado com danças de impunidade entre corruptos risonhos.
O GIGANTE, que há muito poderia liderar um novo mundo, um colosso da indústria, um gigante da excelência, consome-se até exaurir seus metais, seu solo, seus frutos até prostrar-se eternamente.
De GARRIDO, restou pouco: nossos jovens, ao invés de amores, são desfigurados pelas drogas; a vida se perde hediondamente na criminalidade; de belos, nem versos, nem flores.
OSTENTAÇÃO, só de bravatas: inauguramos pedras fundamentais, alardeamos feitos inexistentes, propagandeamos uma paz cada vez mais futura e uma glória cada dia mais pretérita.
NÃO! Não podemos mais ignorar tanta obscenidade! BASTA de corrupção! CHEGA de mentiras, engodos e ilusões! Como filhos e filhas amparando quem nos deu a vida, honremos nossa pátria!

“Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada! Entre outras mil, és tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!"
Texto de Adriano Dal Molin, 30 anos, paranaense radicado em Porto da Folha-SE, formando do curso de direito da UNIR, funcionário licenciado do Banco do Brasil e atualmente escrevente de Cartório de Registros Públicos. Sigam no twitter @adalmolin

Repito este vídeo aqui pois além de espetacular, tem tudo a haver com a data de hoje.
















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