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domingo, 4 de setembro de 2011

Dando Nome Aos Bois, Por Chumbo Grosso



Recebi esse artigo de meu amigo Chumbo Grosso, assim como eu, um ferrenho defensor do #EuVotoDistrital



O Brasil, apesar de multipartidarista na maior parte do tempo, sempre praticou o que se pode chamar de “bipartidarismo prático”, o que na nossa alquimia política vem a ser a amalgamação das múltiplas siglas, sem ou com pouquíssimo ideário, ao redor do partido no poder, que por sua vez é liderado pelo “ídolo entronizado”. O que em outras palavras pode ser expresso como: “la ideologia partidária comun,... ES ÉL”.
Sempre foi assim a nossa história político-partidária e basta retroceder apenas até à ascensão de Getúlio Vargas ao poder na década de 30. Oitenta anos depois, “c’est la même chose,... mérde ”.
É evidente, que cada “ídolo entronizado” seguia sua “ideologia particular” e dela faziam defesa incandescida, o que acabava por rotulá-lo e ao conseqüente partido dessa conjunção, nascido. Ou seja, “um líder sempre virou um partido”.
Em tempos mais recentes ocorreram dois “abortos” pelos nascimentos de PSDB e PT, monopolistas do eleitorado de esquerda do “rosa - bebe de centro-esquerda” até “a púrpura da extrema esquerda”.
Creio, particularmente, que tenha havido um “acordo secreto” para evitar que “outro aventureiro lançasse mão da causa”. Contudo, como iconoclastia é mais fácil que criar religiões e uma exige “voluntarismo” e a outra “fé” os “intelectuais dos dois lados” acabaram na “guilhotina política” do pragmatismo. Política não é planejamento. É rapidez de reação e acomodação.
Outra característica é que apenas os dois têm “líderes nacionais”, que vão à arena montar o “touro”, enquanto os demais quando muito apenas distraem o “touro”, quando o “peão” está em risco, para o “bem” e para o “mal”... Ainda que ambos tenham nascido de um parto mental coletivo acabaram por adotar um “peão símbolo”: LULA pelo PT e FHC pelo PSDB e a eles entregou-se a “aura partidária”.
Assim vão morrer, como morreram PTB, PSD, UDN no passado e mais perto do ocaso encontra-se o PSDB pelos 80 anos de FHC contrapostos aos 66 anos de LULA. De qualquer forma, mantida a atual “arregimentação partidária” no Brasil, é assim que continuará o “universo político brasileiro” a renovar-se pelo aparecimento de SUPER NOVAS e conseqüente morte das ESTRELAS CADENTES.
Bem, posto o enunciado vamos à análise por dissecação dos principais “paridos políticos” brasileiros. Não é erro ortográfico. Eu quis dizer... “paridos”:

PT – Patrimonialistas ex-Trabalhadores
Parido pelo casamento da intelectualidade “Uspiana de Esquerda” e classe média paulistana adotou alguns extremistas revolucionários e espertamente uma “base sindicalista” autonomeando-se “dos Trabalhadores”. Este “último agregado” revelou-se o diferencial, pois que o carisma na comunicação às massas, ferramenta indispensável nas mobilizações sindicais, “trouxe de volta” a Esperança, perdida desde os tempos de Getúlio e Jânio, além da disciplina na perseguição dos objetivos. Conseguiu assim tornar-se efetivamente no “único Partido de abrangência nacional”, apesar de ser na origem um “partido exclusivamente urbano” do Sudeste.
O apelo do “trabalhador no Poder” associado à crítica ácida às práticas dos “poderosos históricos” não convenceu o eleitor por 3 vezes, mas ao impingir ao “irmão PSDB”, empurrando-o para à Direita, a pecha de “reacionário neo-liberal (???)”, colocou-se como a única opção válida pelas Reformas mais à Esquerda, pregadas pela “social democracia original”. Por isso que com muita competência assenhorou-se de “todas as reformas social democráticas” que tinha feito... o PSDB.
No Poder, bem no poder deixo a cada um em particular concluir com suas opiniões.

PSDB – Pensadores do Sul Desenvolvido e Basta
Gerado pela “elite pensante do PMDB” e o outro lado da “intelectualidade de Esquerda Uspiana”, graças à participação de destaque nas “Diretas Já” apresentou-se como uma opção da “social-democracia da terceira via”, que então era dominante nos Governos Europeus, faltando-lhe, contudo o essencial: “povo”.
A falta desse componente essencial, sempre julgado desnecessário pelas “elites pensantes ingênuas”, fez com que os maus resultados econômicos do período 1999/2002 diluísse suas bases e quadros. Nascido “urbano dos estados mais ricos” não conseguiu expandir-se e tornar-se representativo hegemonicamente.
O risco maior que corre a Democracia Brasileira é a sua extinção, visto que ainda se constitui no único partido que tem um “Projeto de Nação”, pois ainda consegue a despeito dos matizes ideológicos internos tão diversos, manter a unidade e capacidade de “pensar uma Nação”.

PMDB - Patriotas Mercadores da Democracia de Boquinhas
Constituído originalmente por “políticos da Oposição ao Regime Militar”, mas devidamente custodiados para que não exagerassem na “democracia”, pelo seu gigantismo e história e de acordo com a definição de um deputado ao CQC desta semana “é o partido onde ninguém manda ou obedece e cada um faz o que bem entende”.
É o protótipo da “Amélia Politizada”, essencial à subsistência do casamento ao aparecer para a sociedade em posição submissa, mas que exigente de “presentes caros” para enfrentar o desgaste da “realidade diária” e “fechar os olhos” às peraltices de seu parceiros, graças a sua “filosofia de casa de tolerância”.
Por ser o mais velho dos três e com uma “base ideológica do tipo mexidinho”, pois a parte mais ativa debandou principalmente para PT e PSDB, especializou-se no “controle doméstico”, sendo o detentor da maioria das prefeituras, governos estaduais, Câmaras e Assembléias Legislativas e Senado.
Pratica a “poligamia política” e por isso é indispensável para a sustentação de “qualquer modalidade de Governo desde a Extrema Esquerda até a Extrema Direita”.

Os demais partidos abaixo são “estrelas anãs”, tendo uns alinhamento ideológico e outros absolutamente pragmático a “quem estiver por cima:

PSOL – Patriotas Sindicalistas Outrora Lulistas
PSTU – Párias Sindicalistas e Tarados Utópicos
PSB – Patriotas Sócio-Riquinhos da Boa-Viagem
PPS – Patriotas Pernambucanos Sensaborões
PP – Patriotas Prestativos
PR – Patriotas Remanejáveis
DEM – Direitistas Equivocados e Maltrapilhos
PDS – Patriotas Dormitório do Serra
PDT – Párias Deserdados do Trabalhismo
PTB – Patriotas Trabalhadores de Bastidores

2 comentários:

Anônimo disse...

OLÁ AJURICABA.

DEFINIÇÃO CORRETA DESSES PARTIDOS DE MERDA.

ABS DO BETOCRITICA.

Zinha_09 disse...

Bem,meus amigos, no meio de toda essa "meleca" de partidos, ainda considero o PMDB o pior de todos eles.

Na verdade,PMDB comporta-se como a gde prostituta da Nação, se entregando sempre a quem pagar mais...São os chupins do partido que estiver no poder...

No Brasil,não temos partidos.Temos quadrilhas!