Aqui na Amazônia, estrada é infraestrutura rara e de péssima qualidade. Portanto, os rios são as nossas estradas e barcos são os carros, ônibus e caminhões.
Uma proprietária, que não quis se identificar, contou que o cunhado dela identificado por Raimundo Nonato chegou a ser vítima de assaltantes. Ele conduzia uma embarcação com cerca de 90 pessoas à bordo. “Quatro homens em uma lancha chegaram próximo a embarcação e atiraram. Meu cunhado acelerou e atracou em outro local, ninguém se feriu mas o susto foi grande”, relatou.
De acordo com o comandante da PM, apesar do aumento da média de assaltos de um para três, este ano, os crimes são mais comuns no estado do Pará. “Nestes assaltos, os criminosos roubam mais combustível e dinheiro”, afirmou.
No trabalho de fiscalização fluvial, a Polícia Militar do Amazonas disponibilizou três embarcações e um efetivo de 12 homens que se revezam nas proximidades do Puraquequara, na zona Leste de Manaus.
E a semelhança e peculiaridade da região não pára por aí. Assim como nas BR's e rodovias estaduais, é comum a ocorrência de assaltos em embarcações, o que preocupa principalmente os ribeirinhos e usuários do transporte fluvial. As Polícias registram uma média de três assaltos a barcos por mês e, embora haja ação policial, ela é muito incipiente e pouco ativa. Se os assaltantes de terra firme conseguem se safar, imagina os fluviais, com voadeiras ágeis e rápidas. As polícias miitares têm seus próprios barcos além das embarcações das Capitanias dos Portos da Marinha. Mas os piratas são mais espertos. Fazem-se operações específicas, tipo ronda nos rios, prende-se uma meia dúzia, mas logo estão de volta aos negócios.
Quem depende do rio para se locomover sofre com a violência. O que mais tem amedrontado os donos de embarcações é não saber a quem pedir socorro. Esta é a opinião de Dona Neliane Araújo, 38, proprietária das embarcações São Francisco do Uatumã 12º e 13º. “Nós até sabemos das coisas, mas não sabemos na hora a quem recorrer”, afirmou.
A proprietária da embarcação José Lemos, Aurilene Souza, 32, acredita que a fiscalização da Polícia e da Capitania dos Portos é dificultada por conta da extensão do rio. Aurilene afirmou que os assaltos a barcos são mais comuns no rio Negro, por conta disso ela prefere fazer viagens pelo rio Solimões.
Quem depende do rio para se locomover sofre com a violência. O que mais tem amedrontado os donos de embarcações é não saber a quem pedir socorro. Esta é a opinião de Dona Neliane Araújo, 38, proprietária das embarcações São Francisco do Uatumã 12º e 13º. “Nós até sabemos das coisas, mas não sabemos na hora a quem recorrer”, afirmou.
Uma proprietária, que não quis se identificar, contou que o cunhado dela identificado por Raimundo Nonato chegou a ser vítima de assaltantes. Ele conduzia uma embarcação com cerca de 90 pessoas à bordo. “Quatro homens em uma lancha chegaram próximo a embarcação e atiraram. Meu cunhado acelerou e atracou em outro local, ninguém se feriu mas o susto foi grande”, relatou.
De acordo com o comandante da PM, apesar do aumento da média de assaltos de um para três, este ano, os crimes são mais comuns no estado do Pará. “Nestes assaltos, os criminosos roubam mais combustível e dinheiro”, afirmou.
No trabalho de fiscalização fluvial, a Polícia Militar do Amazonas disponibilizou três embarcações e um efetivo de 12 homens que se revezam nas proximidades do Puraquequara, na zona Leste de Manaus.
Assalto a lanchas e barcos de lazer também estão se tornando comuns nos fins de semana. Só que nestes casos, os usuários via de regra possuem e usam suas armas tornando a missão dos bandidos mais arriscada, sendo de menor monta. Para os chamados barcos de recreio, os "busões fretados" para passeios coletivos, a solução é rezar.
A colônia de pescadores Z-12 conta atualmente com 2,8 mil associados. Segundo o presidente da associação, todos estão preocupados, principalmente porque nenhum pescador anda mais armado nos barcos. "Fizeram recentemente a campanha do desarmamento, da qual sou a favor, mas hoje nossos pescadores são presas fáceis. Por isso pedimos ajuda da Secretaria de Segurança do Estado para que a polícia olhe para a nossa classe, pois estamos correndo risco de morte", ressaltou o presidente.
Ainda hoje pela manhã, as rádios e jornáis eletrônicos dão conta que mais uma embarcação foi alvo de ataque na madrugada, nas proximidades do município de Manacapuru – localizado a 84 quilômetros de Manaus.
As informações preliminares dão conta de que dois passageiros teriam sido agredidos fisicamente pelos assaltantes, que em seguida trancaram todos os ocupantes do barco (cerca de 150) , no porão da embarcação semi-nús, fugindo com dinheiro e vários objetos de valor. Há registro de que oito pessoas, que notaram a ação dos assaltantes, pularam no rio Solimões. Um dos passageiros conseguiu acionar o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) e as lanchas do batalhão fluvial do município de Manacapuru iniciaram as buscas ao barco dos assaltantes. Segundo a PM, a embarcação foi localizada no bairro Terra Preta, no município, por volta das 7h de hoje. Alguns passageiros ficaram feridos com coronhadas e tiveram que ser levadas ao hospital de Manacapuru. As vítimas resgatadas no rio prestam depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Regional do município.
A colônia de pescadores Z-12 conta atualmente com 2,8 mil associados. Segundo o presidente da associação, todos estão preocupados, principalmente porque nenhum pescador anda mais armado nos barcos. "Fizeram recentemente a campanha do desarmamento, da qual sou a favor, mas hoje nossos pescadores são presas fáceis. Por isso pedimos ajuda da Secretaria de Segurança do Estado para que a polícia olhe para a nossa classe, pois estamos correndo risco de morte", ressaltou o presidente.
Ainda hoje pela manhã, as rádios e jornáis eletrônicos dão conta que mais uma embarcação foi alvo de ataque na madrugada, nas proximidades do município de Manacapuru – localizado a 84 quilômetros de Manaus.
As informações preliminares dão conta de que dois passageiros teriam sido agredidos fisicamente pelos assaltantes, que em seguida trancaram todos os ocupantes do barco (cerca de 150) , no porão da embarcação semi-nús, fugindo com dinheiro e vários objetos de valor. Há registro de que oito pessoas, que notaram a ação dos assaltantes, pularam no rio Solimões. Um dos passageiros conseguiu acionar o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) e as lanchas do batalhão fluvial do município de Manacapuru iniciaram as buscas ao barco dos assaltantes. Segundo a PM, a embarcação foi localizada no bairro Terra Preta, no município, por volta das 7h de hoje. Alguns passageiros ficaram feridos com coronhadas e tiveram que ser levadas ao hospital de Manacapuru. As vítimas resgatadas no rio prestam depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Regional do município.
O fato é que, cabe às autoridades policiais federais e estaduais zelar pela segurança nas estradas fluidas, cuidando para que nosso povo possa trafegar em paz.
Um comentário:
Chego a pensar que estão levando o slogan tão a sério que: PAÍS RICO é país SEM MISÉRIA, então, vamos matar os miseráveis, porque assim poderemos crescer no "hanging" dos países ricos.
Não é possível o tratamento dado aos que mais precisam (outro slogan).
Deus nos proteja.
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