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quarta-feira, 2 de março de 2011

Cortes e Ampliações

Notadamente um programa eleitoreiro e populista, cavalo de batalha do EX para conseguir eleger dona deelma, ameaça de ferro e fogo como salvaguarda contra eventuais vitórias dos que a eles se opunham, o programa bolsa família teve seus valores reajustados pelo (des)governo.
Ontem (01/03) aproveitando a semana em que se comemora ao Dia da Mulher, depois de ter repetido sua receita secreta de omelete já apresentada ano passado na Lucianta Gimenes, dona deelma deu o furo na rede Globo e oficializou o reajuste dos valores do bolsa família.
A coisa rodou mais ou menos em 19,4% médios e 45,5% máximo.
Vendido como pilar-mestre da falácia eleitoral do Programa de Erradicação da Pobreza, uma utopia anunciada na campanha e que ainda está sendo enrolado em papel de presente para sair ostensivamente na mídia alugada, o BF aumentado e ampliado atingirá quase 13 milhões de famílias, que normalmente não acessam jornais, revistas, internet e na TV se limitam às novelas e programas de culinária, exigirá investimento de 2,1 bilhões de reais do governo federal, o correspondente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O último reajuste do benefício ocorreu em 2009, cumprindo a lei pré-campanha portanto, quando o valor médio passou a ser de 96 reais, com variação de 22 a 200 reais.
“Desde 2009 que o programa Bolsa Família não tinha reajuste porque 2010 era ano eleitoral e a gente não fez política com o programa em época de eleição”, explicou a omeleteira.
Com o decreto assinado a quantia paga às famílias vai variar entre 32 e 242 reais, com média de 115 reais.
As maiores beneficiadas serão as famílias com filhos de até 15 anos, com reajuste de 45,5%. “O reajuste beneficia a quem tem mais filhos, porque elas são as que têm maior dificuldade de enfrentar a vida e têm nível de pobreza maior”, justificou deelma, repetindo sua fala à beira do fogão platinado. Quem tem filhos com 16 ou 17 anos terá ajuste de 15,2%. sabe-se pelos dados do programa que cerca de 25% dos beneficiários do Bolsa Família têm até nove anos e mais de 50% têm menos de 20 anos, estes já se enquadrando na famosa bolsa-maconha, já que não se exige notas, presenças, nada, nada, nada de ninguém.
E estratégia marqueteira foi divulgada como dissemos no meio do sertão baiano, região replicada nordeste afora, e inteiramente dependente desses "favores" governamentais.
Numa sequência lógica, corta-se R$ 50 bilhões em vento e faz-se a média com eventuais letrados desatentos, aumenta-se o bolsa família e, voilá, o país volta aos trilhos, gastando-se apenas R$ 2 bilhões e pouco.
Salvadores da pátria novos sentados nas cadeiras, fim das necessidades de ajustes imediatos e a fama de bonzinho do EX assegurada.
Vamos ver até quando vai. Mas vá preparando seu bolso. A conta é nossa.

2 comentários:

Dri Falavigna disse...

Cacique, e quem é que se atreve a falar mal do bolsa família, que mais parece algo sagrado aqui no Brasil? A conta é nossa sim, de quem trabalha e que está na faixa dos "tributáveis" do Leão feroz e quase indomável, pois nem a Constituição a Receita Federal observa.
A bolsa família poderia ser até respeitada como uma contrapartida a alguns requistos que o beneficiário observasse, como era nos tempos de d. Ruth Cardoso, e depois evoluísse com a famosa "porta de saída".
Mas não, hoje temos o assistencialismo puro e simples, quem recebe não quer deixar de receber, até mesmo recusando oferta de trabalho formal.
O reajuste vai contra a contenção de despesa, todo o discurso virulento contra o salário mínimo, o qual remunera o real trabalhador e contra aqueles que produzem e fazem o Brasil crescer.
Nenhum brasileiro quer ver um ser humano na miséria, mas continuamos a ver centenas, milhares, não obstante os trilhões arrecadaos. Cortes e Ampliações não refletem a realidade, "nuncaanteznessepaiz".

Anônimo disse...

Oi amigo, Esses de 15, a partir de 2012 votarão e advinha em quem?Estão preparando a tomada total do país. E não é só isso. Hoje foi discutida e, com certeza, aprovada, MP que aumenta o número de funcionários no INSS, em detrimento de concursados. É muito descaramento. Estão debochando de todo o país. Lamentável, amigo, lamentável. Teremos que falar muito nos blogs e TLs para que mtos tomem conhecimento.E mais, mosrar como essa gastança afeta o bolso desses "beneficiados"Poderia hover uma campanha para mostrar o que se paga de imposto nos ítens da cesta. Quem sabe assim os néscios acordam. Abs. opcao_zili.