"Negão é Negão" pode ser um atrevimento, um desrespeito e, mais recentemente, um crime.
Mas, no meu entendimento, essa coisa de "politicamente correto" é que verdadeiramente é um absurdo.
A discriminação racial não tem nada a haver com denominações e chamamentos. É um estado de ser. E não se aprende na escola.
Uma das maiores citações populares é "o hábito faz o monje". Logo, crianças que convivem em ambientes discriminatórios, serão discriminadores adultos.
E não só por cor; mas por credo, sexo, opção sexual, idade ou seja lá porque for.
A data de hoje por só só já é discricionária. Manifestações de revolta e reacionarismos insanos se verificam por todo país.
Qualquer admirador dos abolicionistas do Brasil Império como eu, poderá ver que entre eles haviam homens e mulheres de todos os credos e raças; e que, com muita luta e determinação, mostraram o valor e a igualdade de todos.
Dificuldades posteriores aconteceram por culpa nossa.
Muitos já receberam por e-mail uma estória de uma passageira de um voo transoceânico que se recusou a sentar ao lado de um negro. Depois de muita confusão com tripulantes, o comandante vem e o transfere para a primeira classe, deixando a sem noção chupando o dedinho.
Já vi dezenas de vezes isso acontecer em várias ocasiões e é assim que temos que agir.
Coisa nenhuma de cotas, prá coisa nenhuma. O que tem que se fazer é dar condições a todos igualzinho.
Afro-descendentes? Não. Meus amigos são "NEGÃO" e pronto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário