Numa longa e detalhada reportagem, o jornal O Globo de ontem trata do chuncho embutido nas chamadas Sociedade de Propósito Específico - SPE, que permeiam o setor elétrico e são foco das investigações dos desdobramentos da Operação Lava a Jato.
SPE´s são empresas constituídas a partir da associação de agentes privados e empresas
públicas para administrar empreendimentos de grande porte e progrediram, pelo menos em quantidade, no setor elétrico durante os governos do PT, visando burlar as regras de controle e transparência, como sempre se posicionou o TCU.
Uma estatal se submete, por exemplo aos rigores da Lei 8.666, a Lei das Licitações. Com a composição do capital na faixa de 51% privado e 49% estatal, a SPE tem capital votante que a desobriga disso. Claro que na constituição societária, se resguarda golden share, ações especiais que garantem poderes especiais ao estado e a indicação de diretores.
Pois agora, entraram também no foco da
Lava a Jato a partir da constatação da influência de Eduardo Gru Cunha na participação de Furnas em
sociedades desse tipo.
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