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segunda-feira, 20 de junho de 2016

O Banco da Odebrecht


As taxas bancárias estão pela hora da morte mesmo. Prova disso é saber que as "Operações Estruturadas" passarama a ser operadas por um banco próprio, uma filial desativada do bando austríaco Meinl Bank, aberto em Antíqua, um paraíso fiscal caribenho.
A informação consta na delação de Vinícius Veiga Borin, executivo do grupo responsável pelas operações da sucursal dos acarajés, que afirmou manter contas de 42 empresas off shore para a patifaria. Até agora, a Operação Lava a jato já identificou o destino de 132 milhões de dólares a partir dessas contas.
O Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht apareceu na 23.ª etapa da Lava a Jato, aquela que prendeu João Göebels Feira Santana e sua mulher e sócia, Mônica Xepa Moura, além do próprio Vinícius. A etapa foi chamada Operação Acarajé, porque era assim que a propina era tratada nas planilhas da contabilidade paralela da Odebrecht.
As revelações se demonstraram nas agendas de Maria Lúcia Guimarães Tavares, secretária executiva específica para estas operações e a primeira do grupo empresarial a colaborar com as investigações. Entre as contas offshores citadas por Borin estão a Klienfeld, a Innovation e a Magna, que fizeram depósitos na conta offshore Shellbill Finance, apontada como de propriedade de Feira, na Suíça, no valor de 16,6 milhões de dólares, segundo o delator; o que pode levar até à extinção do PT pelo recebimento de dinheiro do exterior.

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