Aquele ufanismo nacionalista do 9 dedos e de seus seguidores não levou a poha nenhuma, como era de se esperar. Aqueles gigantes nacionais que iriam ser as multinacionais do futuro no planeta terra estão sendo enterrados um a um.
Primeiro a indústria petroleira que embarcou na farra ilusória do preçau, aquele que is nos transformar na Arábia saudita dos trópicos. Quebraram todos os que se aventuraram no setor óleo & gás: indústria, comércio e serviços. E foram para o buraco, todos os que andaram na periferia do negócio: hotéis, restaurantes, transportes de todos os modais, fabricantes e fornecedores e, claro, prefeituras e governos estaduais que se jogaram de cabeça em gastos que jamais seriam cobertos por receitas que jamais existiriam.
E lá se foram estaleiros que superfaturaram, na certeza de mercado cativo por uma reserva artificial de mercado criada pela obrigação de participação de componentes nacionais em equipamentos cujo custo seria de meta de ou um terço se comprados no Extremo Oriente, Inglaterra ou na Escandinávia.
Agora a bola da vez é a OI. Escolhida pelo pedante de 9 dedos para ser a gigante das comunicações, desde que desse uma ajudinha ao filhote Ronaldinho dos games.
Com vários passos além do alcance das pernas, a OI quebrou de vez... Com uma dívida de 64 bilhões de reais (até onde se enxerga), já está tentando recuperação judicial o que, ao olhos dee especialistas, é inviável. Em outros tempos, era só lançar mão dos cofres do BNDES e voilá... Mas a fonte secou aí também.
O pedido envolve todas as empresas do grupo: telefonia fixa e móvel, fomentadoras e gestoras, além da holding.
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